Aprovados vão fazer curso na escola de aprendizes-marinheiro. Inscrições para concurso abrem amanhã (10) e seguem até 9 de março
A
Marinha anunciou nesta segunda-feira (9) a abertura de concurso para
aprendiz-marinheiro. O órgão vai oferecer 2.200 oportunidades para admissão na
Escola de Aprendizes-Marinheiros; destas, 440 são voltadas para candidatos negros.
Podem participar do processo seletivo homens de 18 a 22 anos formados no
nível fundamental. O curso terá início em 26 de janeiro de 2016 e dura 11 meses. Durante o período de formação, os candidatos receberão R$ 680 por mês. Ao final do curso, serão promovidos a cabo, com salário de R$ 1.950.
Prepare-se para o concurso da Marinha
Vídeoaulas para MarinhaSimulados para MarinhaQuando aprovados, os alunos poderão ser lotados uma das quatro escolas, situadas nas cidades de
Fortaleza (CE),
Recife (PE),
Vitória (ES) e
Florianópolis (SC).
As inscrições custam R$ 15 e começam a partir desta terça-feira, dia 10, e seguem até 9 de março nos sites:
www.ensino.mar.mil.br ou
www.ingressonamarinha.mar.mil.br.
Haverá provas objetivas nos seguintes Estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Pará, Maranhão, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Amazonas; e também no Distrito Federal. Com duração de quatro horas, os testes vão contar com 50 questões sobre matemática, português e ciências. A data de realização dos exames ainda não foi divulgada.
O certame ainda conta com inspeção de saúde e teste de aptidão física.
APOSTILA CONCURSO APRENDIZ DE MARINHEIRO
Marinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.
A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.