Do total de vagas, 238 são para o CIAGA e 130 para o CIABA.
Redação Publicado em 29/05/2009, às 12h57
Já foi divulgado o edital do novo processo seletivo de admissão às escolas de formação de oficiais da Marinha Mercante, do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA), no Rio de Janeiro (RJ) e do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA), em Belém (PA).
O processo seletivo, de âmbito nacional e aberto a ambos os sexos, destina-se ao preenchimento de 368 vagas, sendo 238 vagas para o CIAGA e 130 vagas para o CIABA.
Para participar, os interessados devem ser solteiros, ter idade entre 17 e 23 anos e nível médio completo. As inscrições poderão ser realizadas durante todo o mês de junho, através do site do CIAGA (www.mar.mil.br/ciaga). A taxa de participação é de R$ 50.
O processo seletivo será composto por exame de conhecimentos (matemática, inglês, física, português e redação), exame psicológico, inspeção de saúde, teste de suficiência física, pré-matrícula e período der adaptação.
Rotina
A vida a bordo exige muita disciplina e espírito de companheirismo, devido a este fato os alunos da EFOMM são submetidos a uma rotina rigorosa, que visa à formação do caráter profissional dos futuros oficiais da Marinha Mercante Brasileira.
A rotina começa bem cedo. Antes do crepúsculo é tocada a alvorada, logo em seguida todo o Corpo de Alunos deve estar formado na consagrada Alameda Alegrete, para assim prosseguirem com o café da manhã. Ao término do café é dado início ao ciclo profissionalizante com aulas de caráter técnico, as quais proporcionam aos alunos um vasto conhecimento a cerca da rotina de bordo e das atividades exercidas por um oficial da Marinha Mercante, seja ele de máquinas ou de náutica.
Marinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.
A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.