O concurso do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) vai preencher 258 vagas imediatas, além de formar cadastro reserva, em carreiras de níveis médio e superior
Renan Abbade Publicado em 02/07/2015, às 11h43
Já foram disponibilizados os gabaritos das provas do concurso do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) que vai preencher 258 vagas imediatas, além de formar cadastro reserva, em carreiras de níveis médio e superior.
Com duração máxima de 4h30, os exames foram aplicados às 14h do último domingo (28), nas 26 capitais da Federação, no Distrito Federal e nas cidades de Catanduvas/PR e Mossoró/RN. As respostas corretas podem ser conferidas AQUI.
As avaliações objetivas foram compostas por 120 questões de múltipla escolha sobre conhecimentos básicos (língua portuguesa, atualidades, noções de ética no serviço público, noções de direitos humanos e participação social), complementares e específicos. Já as provas discursivas consistiram na elaboração de um texto dissertativo de até 30 linhas acerca de tema baseado em conhecimentos básicos de atualidades.
Ao todo, foram contabilizadas 52.595 inscrições, sendo que o cargo de agente penitenciário federal foi, de longe, o que mais atraiu candidatos: 47.811, no total. As estatísticas completas podem ser conferidas no anexo da notícia.
As vagas são para os cargos de especialista em assistência penitenciária, agente penitenciário federal e técnico de apoio à assistência penitenciária. Do total de oportunidades, 15 são reservadas para pessoas com deficiência e 50 para negros.
Os futuros servidores atuarão na sede do Depen (localizada em Brasília/DF) ou em uma das cinco penitenciárias federais localizadas nas cidades de Brasília/DF, Campo Grande/MS, Catanduvas/PR, Mossoró/RN e Porto Velho/RO.
A história do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), cujo regimento interno foi aprovado pela portaria 674, de 20 de março de 2008, é oriunda do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, primeiro órgão de execução penal, subordinado ao Ministério da Justiça. O conselho tinha por objetivo proporcionar um contingente de informações, análises, deliberações e estímulo intelectual e material às atividades de prevenção da criminalidade. Preconiza-se para este órgão a implementação, em todo o território nacional, de uma nova política criminal e penitenciária, a partir de periódicas avaliações do sistema criminal, criminológico e penitenciário, bem como a execução de planos nacionais de desenvolvimento quanto às metas e prioridades da política a ser executada.