Governo Federal: ministra Dweck defende estabilidade do servidor público

Durante entrevista, a ministra da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos também defendeu parciomônia do governo Federal para contratos temporários

Fernando Cezar Alves   Publicado em 01/10/2025, às 09h53

Ministro da Fazenda , Fernando Haddad crédito Agência Senado

A ministra da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, defendeu, nesta quarta-feira, 1 de outubro, a manutenção da estabilidade dos servidores do Governo Federal, no contexto da reforma adminitrativa, que tramita do Congresso Nacional. Durante entrevita ao programa "Bom dia, ministra", Dweck ressaltou que a estabilidade dos servidores é necessária, por se tratar de proteção do estado brasileiro.

Sobre isso, disse a ministra:

"A gente defende a estabilidade do servidor público, acha que os servidores devem ser profissionalizados, estáveis, porque são a proteção do estado brasileiro

Durante a entrevista, Dweck também reforçou a necessidade de cautela na forma de contatação de pessoal temporário. Ela ressalta que, por lei, as contratações temporárias são previstas apenas para situações específicas e que devem permanecer assim. Para ela, o governo precisa de pessoal efetivo, atuando em carreiras estruturadas.

O comentário  se refere a declarações do coordenador do grupo de trabalho da Reforma Administrativa, deputado Pedro Paulo (PSD RJ) que, em entrevista recente, defendeu um modelo de contratações por tempo determinado, com estabilidade limitada a dez anos, para algumas funções públicas.  

As propostas da Reforma Administrativa devem ser separadas por quatro grandes eixos:

Também está sendo discutido que pessoas com melhores qualificações profissionais poderão ingressar já em níveis mais altos da carreira, sem necessidade de passar pelos níveis inferiores.

Outro ponto discutido é que as carreiras devem passar a ter pelo menos 20 níveis durante o exercício, com progressão por meio de tempo de serviço e avaliação de desempenho.

Por fim, está sendo proposta a criação de um cadastro nacional para a eventual contratação de temporários, com contratos de, no máximo, até cinco anos e intervalo de um ano para nova contratação.

A proposta também prevê a realização de concursos unificados para estados e municípios, à exemplo do Concurso Nacional Unificado (CNU) do Governo Federal.

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