Nesta semana se encerra o curso de formação profissional, iniciado em agosto. Cargos são para profissionais de nível superior, com salários de R$ 7,5 mil
Redação Publicado em 19/12/2012, às 10h53
Está homologado o resultado final do concurso público promovido pela Polícia Federal (PF) para o preenchimento de 600 vagas de agente (500) e papiloscopista (100). Com isso, dá-se por encerrado o trâmite de todos os passos do processo de seleção.
O curso de formação profissional foi a última etapa da seleção e se encerra nesta semana. Além dele, os candidatos passaram por prova objetiva, exame de aptidão física, exame médico e avaliação psicológica. Todos os passos podem ser acompanhados pelos arquivos anexos ao lado e pelo site do Cespe/UnB.
Concurso
Para concorrer às carreiras, o candidato deveria possuir o ensino superior completo em qualquer área e CNH, no mínimo, na categoria B. A remuneração é de R$ 7.514,33 para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.
Para a escolha de lotação foram disponibilizadas vagas em estados como o Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima e em unidades de fronteira.
Atribuições
Entre as atribuições dos agentes, estão executar investigações e operações policiais na prevenção e na repressão a ilícitos penais, dirigir veículos policiais, cumprir medidas de segurança orgânica, desempenhar outras atividades de natureza policial e administrativa, bem como executar outras tarefas que lhe forem atribuídas.
Já os papiloscopistas são responsáveis por executar, orientar, supervisionar e fiscalizar os trabalhos papiloscópicos de coleta, análise, classificação, subclassificação, pesquisa, arquivamento e perícias, bem como assistir à autoridade policial e desenvolver estudos na área de papiloscopia, dirigir veículos policiais, cumprir medidas de segurança orgânica, desempenhar outras atividades de natureza policial e administrativa, bem como executar outras tarefas que lhe forem atribuídas.
George Corrêa
A Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.