Divulgados os locais e os horários das provas

O concurso oferece 425 vagas em diversas regiões do país. Os salários praticados pelo órgão chegam a R$ 4 mil

Redação   Publicado em 05/03/2010, às 11h16

A Fundação Nacional do Índio (Funai) divulgou hoje, dia 5, as datas, os horários e os locais de provas do concurso que visa preencher 425 oportunidades em várias regiões do país.


Para fazer a consulta individual no site do Instituto Nacional de Educação CETRO, organizador do processo seletivo, clique aqui.


Os cargos oferecidos são os de auxiliar em indigenismo (75 vagas), que requer o ensino fundamental completo; agente em indigenismo (150), cujo requisito é ensino médio completo; e indigenista especializado (200), para candidatos com graduação superior em qualquer área. Os salários são de R$ 3.080,38, R$ 3.321,90 e R$ 4.085,28, respectivamente. A jornada de trabalho para todas as funções é de 40 horas semanais.


As oportunidades estão distribuídas entre as seguintes regiões: Roraima e Noroeste do Amazonas; Acre e Sudoeste do Amazonas; Rondônia, Noroeste do Mato Grosso e Sul do Amazonas; Goiás, Maranhão e Tocantins; Amazonas Central (incluindo Manaus); Mato Grosso; Amapá e Pará; Mato Grosso do Sul; Sul e Sudeste; Minas Gerais, Sul da Bahia e Espírito Santo; Nordeste (exceto Maranhão) e para a sede em Brasília.


Ficam reservadas 5% das chances aos portadores de deficiência, exceto para a função de auxiliar em indigenismo, cuja atuação é em campo, em terras indígenas e/ou onde existam índios isolados e, portanto, exige aptidão física.

  
Etapas da seleção - Todos os inscritos serão submetidos a provas objetiva, de língua portuguesa, conhecimentos gerais e específicos, e de redação. Haverá, também, prova prática aos que concorrem ao cargo de auxiliar em indigenismo.


As provas objetivas e de redação serão aplicadas na data provável de 14 de março, no período da manhã para o cargo de nível médio e no período da tarde para as demais funções, nas seguintes cidades: Barra do Garça/MT, Belém/PA, Boa Vista/RR, Brasília/DF, Campo Grande/MS, Cuiabá/MT, Fortaleza/CE, Florianópolis/SC, Imperatriz/MA, Lábrea/AM, Macapá/AP, Manaus/AM, Marabá/PA, Palmas/TO, Porto Velho/RO, Recife/PE, Rio Branco/AC, Rio de Janeiro/RJ, Santarém/PA, São Gabriel da Cachoeira/AM, São Luís/MA, Tabatinga/AM e Vitória/ES.

Flávio Fernandes/SP

Veja também:

TRE/PR: divulgado o resultado final para 29 vagas

Divinópolis/MG: Prefeitura encerra inscrições para 343 vagas

 

Sobre FUNAI

A Fundação Nacional do Índio é o órgão indigenista oficial do Estado brasileiro. Criada por meio da Lei nº 5.371, de 5 de dezembro de 1967, vinculada ao Ministério da Justiça, é a coordenadora e principal executora da política indigenista do Governo Federal. Sua missão institucional é proteger e promover os direitos dos povos indígenas no Brasil. Cabe à Funai promover estudos de identificação e delimitação, demarcação, regularização fundiária e registro das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas, além de monitorar e fiscalizar as terras indígenas. A Funai também coordena e implementa as políticas de proteção aos povos isolados e recém-contatados. É, ainda, seu papel promover políticas voltadas ao desenvolvimento sustentável das populações indígenas. Nesse campo, a Funaipromove ações de etnodesenvolvimento, conservação e a recuperação do meio ambiente nas terras indígenas, além de atuar no controle e mitigação de possíveis impactos ambientais decorrentes de interferências externas às terras indígenas. Compete também ao órgão estabelecer a articulação interinstitucional voltada à garantia do acesso diferenciado aos direitos sociais e de cidadania aos povos indígenas, por meio do monitoramento das políticas voltadas à seguridade social e educação escolar indígena, bem como promover o fomento e apoio aos processos educativos comunitários tradicionais e de participação e controle social. A atuação da Funai está orientada por diversos princípios, dentre os quais se destaca o reconhecimento da organização social, costumes, línguas, crenças e tradições dos povos indígenas, buscando o alcance da plena autonomia e autodeterminação dos povos indígenas no Brasil, contribuindo para a consolidação do Estado democrático e pluriétnico.