Marinha vai reaplicar provas objetivas para aprendiz

Essa é a primeira fase do concurso, que conta também com inspeção de saúde, teste de aptidão física, avaliação psicológica e verificação de dados biográficos

Pâmela Lee Hamer   Publicado em 25/06/2013, às 11h32

A Marinha decidiu anular as provas objetivas realizadas no dia 26 de maio. Segundo o comunicado oficial (que pode ser visualizado nos anexos), a decisão surgiu “ao tomar conhecimento de fatos, externos à Marinha do Brasil, que comprometeram a correção da prova escrita objetiva do referido Concurso Público”.
Também de acordo com o documento, nova data e horário do exame objetivo serão divulgados nos sites www.ensino.mar.mil.br e www.ingressonamarinha.mar.mil.br.
Essa é a primeira etapa de avaliação dos inscritos, com questões de matemática, português e ciências. Os classificados passarão por inspeção de saúde, teste de aptidão física, avaliação psicológica e verificação de dados biográficos.
O concurso - Aberta em fevereiro deste ano, a seleção pública visa ao preenchimento de 2.200 vagas nas Escolas de Aprendizes-Marinheiros, situadas nos municípios de Fortaleza (CE), Recife (PE), Vitória (ES) e Florianópolis (SC).
O curso é oferecido em regime de internato por um ano, a contar de 27 de janeiro de 2014. Durante este período, o aluno terá direito a remuneração (de acordo com a Lei de Remuneração) correspondente à graduação; alimentação; uniforme, e assistência médico-odontológica, psicológica, social e religiosa. 
Estudantes aprovados no curso de formação são promovidos a marinheiro, e poderão servir a bordo de navio ou em organização militar em todo o território nacional. O estágio inicial dura um ano. Vale lembrar que a carreira de aprendiz na Marinha do Brasil pode ser ocupada por pessoas solteiras que possuam idade entre 18 e 22 anos e nível fundamental completo.

Sobre Marinha - Marinha do Brasil

Marinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.

A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.