Ministério se retrata e culpa a imprensa por fala de Guedes

Durante evento na Fundação Getúlio Vargas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, se referiu ao funcionalismo como "parasitas"

Fernando Cezar Alves | fernando@jcconcursos.com.br   Publicado em 08/02/2020, às 09h20

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Após a repercussão negativa da fala do ministro da Economia Paulo Guedes, no último dia 7 de fevereiro, em evento na Fundação Getúlio Vargas, no qual se referiu ao funcionalismo público como "parasitas", o Ministério da Economia emitiu uma nota se retratando. De acordo com o texto, a fala do ministro foi "tirada de contexto pela imprensa"

Guedes havia dito que o funcionalismo "exige aumentos automáticos, até mesmo quando vê que o hospedeiro está morrendo". Reforçou o argumento dizendo, ainda, que o funcionalismo já conta com diversas vantagens, como estabilidade e "aposentadorias generosas".

De acordo com a nota emitida pelo Ministério, "O Ministério da Economia esclarece que, após reconhecer a elevada qualidade do quadro de servidores, o ministro Paulo Guedes analisou situações específicas de estados e municípios que têm o orçamento comprometido com a folha de pagamento. Durante evento no Rio de Janeiro, ele falou sobre entes da Federação que estão com despesas acima do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Nessa situação extrema, não sobram recursos para gastos essenciais em áreas fundamentais como saúde, educação e saneamento".

Ainda de acordo com a justificativa da pasta, "o ministro lamenta profundamente que sua fala tenha sido retirada de contexto pela imprensa, desviando o foco do que é realmente importante no momento: transformar o Estado brasileiro para prestar melhores serviços ao cidadão"

Durante o evento, Guedes afirmou que o projeto da Reforma Administrativa, que deve provocar diversas alterações no funcionalismo público, deve ser enviado ao Congresso Nacional ainda no decorrer da próxima semana.

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