A carreira de auditor fiscal do trabalho requer ensino superior completo em qualquer área de atuação. O salário atual é de R$ 14.965,44
Camila Diodato Publicado em 25/07/2014, às 16h17
Em 27 de maio, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) enviou ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) uma solicitação para realizar concurso público com 800 vagas destinadas ao cargo de auditor-fiscal do trabalho. O objetivo da seleção será suprir o déficit de auditores em todo o país.
A carreira de auditor-fiscal requer certificado de formação superior em qualquer área de atuação, devidamente registrado e fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).
Na atual tabela de remuneração dos servidores públicos federais consta que o vencimento inicial para o posto corresponde ao valor de R$ 14.965,44. Além do salário, o órgão oferece vale-alimentação de R$ 373.
Defasagem – O número de profissionais que exercem a função de auditor-fiscal é insuficiente para atender a demanda em todo o Brasil. De acordo com informações do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait), hoje, o Brasil tem cerca de 2.850 auditores, mas o ideal deveria ser de, no mínimo, 6.672.
A quantidade necessária de auditores é calculada com base na recomendação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que indica que haja um auditor-fiscal para cada grupo de 15.000 pessoas. Atualmente, o país possui aproximadamente 201 milhões de habitantes, segundo o IBGE 2013, ou seja, um auditor para mais de 70.000 indivíduos.
Último concurso – Em 2013, o MTE abriu um processo seletivo com 100 oportunidades para o emprego de auditor-fiscal. Na época, o Cespe/UnB foi escolhido para organizar o certame e a remuneração oferecida era de R$ 14.280.
Todos os concorrentes passaram por avaliações objetivas, exames discursivos e sindicância de vida pregressa. As provas objetivas tiveram 100 perguntas de conhecimentos básicos e 120 de conhecimentos específicos.