Escolha da banca foi cancelada por decisão do prefeito Rogério Lins. Expectativa é de licitações para concursos menores, ainda sem data definida
Fernando Cezar Alves Publicado em 05/09/2018, às 11h23
O prefeito de Osasco, cidade da Grande São Paulo, a apenas 15 km da capital paulista, Rogério Lins, decidiu pela revolgação do processo licitatório que estava em andamento no município para a escolha da banca organizadora de novo concurso público. O processo estava em fase de análise de recursos apresentados por uma das empresas participantes.
De acordo com informações obtidas junto ao setor de licitações do órgão, o motivo é que está sendo estudada uma nova forma de realização dos próximos concursos do município. Enquanto a licitação em andamento tinha por finalidade escolher uma banca para a organização de eventuais concursos da adminsitração municipal, a nova diretiva é realizar novas licitações, menores, para cada cargo específico que a prefeitura constatar necessidade de preenchimento por meio de concurso público. Porém, de acordo com a prefeitura, ainda não há uma definição de quando poderá ser realizado o próximo.
A licitação revogada previa oportunidades para cargos de níveis fundamental, médio e superior, inclusive já com definição de taxas previstas, respectivamente, de R$ 50, R$ 70 e R$ 90.
O prazo de contrato com a banca seria de um ano, com possibilidade de prorrogação.
Seleção anterior
O último concurso promovido pela prefeitura ocorreu em 2017, quando foram oferecidas 1.271 vagas, para diversos cargos, com oportunidades de níveis médio e superior. A banca organizadora, na ocasião, foi a Indepac.
Para ensino médio, as oportunidades foram para os cargos de agente de trânsito (80 vagas), assistente de finanças (1), guarda civil municipal (200), professor de desenvolvimento infantil I (200) e professor de educação básica I (270).
Para nível superior: analista de negócios (1), analista de sistemas (1), analista financeiro (2), arquiteto (1), auditor (1), contador (1), dentista (10), economista (2), engenheiro agrônomo (2), engenheiro civil (1), engenheiro de segurança do trabalho (2), médico nas especialidades de alergista (1), anestesista (10), cardiologista (5), cirurgião pediátrico (2), clínico geral (20), do trabalho (2), endocrinologista (2), geriatra (1), ginecologista (62), infectologista (1), mastologista (1), neonatologista (35), neuroclínico (2), neuropediatra (1), otorrinolaringologista (2), pediatra (50), pneumologista (3), proctologista (2), psiquiatra (15), radiologista (2), reumatologista (3), sanitarista (1), socorrista (50), ultrassonografista (2), urologista (1), vascular (2) e verificador de óbito (1), procurador classe I (5) e professor de educação básica II nas disciplinas de educação artística (63), educação física (43) e inglês (106).
O Brasil conta, hoje, com 5.570 prefeituras espalhadas por municípios dos 26 Estados do país, além do Distrito Federal. Os municípios são uma circunscrição territorial dotada de personalidade jurídica e com certa autonomia administrativa, sendo as menores unidades autônomas da Federação. Uma prefeitura é a sede do poder executivo do município (semelhante à câmara municipal, em Portugal). Esta é comandada por um prefeito (nas cidades brasileiras e por um presidente de câmara nos municípios portugueses) e dividida em secretarias de governo, como educação, saúde ou meio ambiente. O termo prefeitura também pode designar o prédio onde está instalada a sede do governo municipal, também chamado de paço municipal onde geralmente se localiza o gabinete do prefeito. A instituição da prefeitura de seu encarregado maior, o "prefeito", é algo relativamente novo na história do Brasil. O poder hoje exercido pela prefeitura foi anteriormente exercido pela câmara municipal, pelo conselho de intendência e pela intendência municipal. As prefeituras são órgãos independentes, que não precisam de autorização por parte das administrações federal ou estaduais para realizarem seus concursos públicos, seja para preenchimento na própria sede ou em secretarias vinculadas a ela.