Os candidatos disputam 600 vagas nas carreiras de delegado (150), escrivão (350) e perito (100)
A Polícia Federal publicou os editais de convocação para as provas objetivas do próximo domingo (21), que serão aplicadas em todas as capitais brasileiras e no Distrito Federal. O concurso público, que visa preencher 600 vagas nas carreiras de delegado (150), escrivão (350) e perito (100), teve 166.052 inscritos, sendo 46.633, 83.619 e 35.800 em cada cargo, respectivamente.
Os candidatos podem consultar os locais de prova no site do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos Universidade de Brasília (www.cespe.unb.br/concursos).
As provas de perito e escrivão terão cinco horas de duração. Já as avaliações para a função de delegado terão quatro horas. Todas têm início às 8h de Brasília. Vale ressaltar que os candidatos à carreira de delegado realizarão, ainda, a prova discursiva no mesmo dia às 14h e também terá quatro horas de duração.
Confira nos arquivos anexados ao lado a estatística completa dos inscritos e os editais de convocação de cada carreira.
Etapas - Candidatos a perito realizarão 50 questões de conhecimentos básicos e 70 de saberes específicos; teste discursivo com no máximo 30 linhas, e exames de aptidão física, médico, psicológico e de títulos.
Já os aspirantes a delegado enfrentarão prova objetiva com 120 perguntas; exame discursivo com três questões dissertativas e elaboração de peça profissional; exames físicos e médicos; teste oral, e avaliações psicológica e de títulos.
Por fim, os concursandos que disputarem a colocação de escrivão farão prova objetiva com 120 questões, texto narrativo com no máximo 30 linhas e passarão por exames físicos, médicos, psicológicos e de digitação.
Todas as carreiras exigem diploma de nível superior e carteira de habilitação na categoria “B”. A remuneração é de R$ 7.514.33 para escrivão e de R$ 14.037,11 para os delegados e peritos criminais.
Revisão gratuita Para ajudar na reta final de preparação, a Rede de Ensino LFG reunirá os melhores especialistas da área jurídica no Dia D Polícia Federal – Delegado, evento que acontecerá nesta sexta-feira, dia 19 de julho, das 8h às 18h30, ao vivo, telepresencial para todas as unidades da LFG.
Em um ambiente descontraído, o Dia D visa fazer uma revisão de todo o conteúdo aplicado nos cursos de preparação para a prova, além de promover a troca de experiências entre alunos e professores e oferecer apoio, segurança e tranquilidade aos estudantes. “O concurso da Polícia Federal atrai um grande número de candidatos o que deixa a concorrência ainda mais acirrada. Com esse cenário, o candidato precisa de uma preparação intensiva. O Dia D proporciona uma revisão de conteúdo e reforço geral das 12 disciplinas cobradas no exame desse final de semana” explica Francisco Fontenele, Diretor Pedagógico da LFG.
Os candidatos, alunos ou não da rede, poderão assistir as aulas ministradas pelos professores da LFG em qualquer unidade da rede, ao vivo. Entre os docentes que participarão do evento, estão: Nestor Távora (Direito Penal), Sérgio Baltzer (Legislação Penal Especial), Cleber Masson (Direito Penal), Fernanda Marinela (Direito Administrativo), André Fígaro (Direito Constitucional), André Barros (Direito Civil), Fábio Menna (Direito Processual Civil), Alessandro Sanchez (Direito Empresarial), Flávia Cristina (Direito Previdenciário), Tathiane Piscitelli (Direito Financeiro), Alessandro Spilborgs (Direito Tributário), Diego Machado (Internacional Público) e Paulo Sumariva (Criminologia).
Para participar, o candidato pode se inscrever, gratuitamente, em qualquer unidade da LFG. Os endereços estão disponíveis no site lfg.com.br/unidades.
*Matéria atualizada às 13h do dia 18 de julho de 2013.
A Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.