TRT 8: projeto que cria 152 vagas é retirado de pauta

O documento previa chances para técnico e analista judiciários, com exigência de níveis médio e superior, respectivamente. Salários iniciais de até R$ 9,7 mil

Camila Diodato   Publicado em 04/11/2016, às 15h42

Foi retirado de pauta o projeto de lei (PL) 2.817/2015, de autoria do ministro Antônio José de Barros Levenhagen, que criava 152 vagas para o quadro de pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT 8), que tem jurisdição no Pará e Amapá.
A decisão foi tomada pelo Tribunal Superior do Trabalho devido à atual economia do país. Anteriormente, a proposta estava em análise na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados.
Quando a situação financeira do país melhorar, tal documento poderá voltar a tramitar na Câmara dos Deputados e, depois no Senado Federal, antes de sair do papel e as vagas serem preenchidas por meio de concursos públicos.
Das oportunidades apresentadas no documento, 101 são para o cargo de analista judiciário e 51 para técnico judiciário. Nos dois casos, a área prevista no PL é a administrativa.
Consta no projeto que o TRT 8 havia justificado a proposta da ampliação de servidores em face a necessidade de adequar a estrutura e o quadro permanente de pessoal. Fora isso, o órgão argumentou que houve aumento de sua movimentação processual e, consequentemente, sobrecarga de trabalho.

Mais detalhes


A função de técnico destina-se aos candidatos com ensino médio completo e apresenta remuneração inicial de R$ 6.309,79 . Já o posto de analista aceita profissionais que tenham formação superior em qualquer área de atuação e oferece salário de R$ 9.747,84. Nos valores já está incluso o auxílio-alimentação de R$ 884.

Prepare-se para o concurso Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região

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Atribuições dos cargos


Técnico judiciário – Prestar apoio técnico e administrativo pertinente às atribuições das unidades organizacionais; executar tarefas de apoio à atividade judiciária; arquivar documentos; efetuar tarefas relacionadas à movimentação e à guarda de processos e documentos; atender ao público interno e externo; classificar e autuar processos; realizar estudos, pesquisas e rotinas administrativas; redigir, digitar e conferir expedientes diversos e executar outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade.
Analista judiciário – Realizar tarefas relacionadas à administração de recursos humanos, materiais, patrimoniais, orçamentários e financeiros, de desenvolvimento organizacional, licitações e contratos, contadoria e auditoria; emitir informações e pareceres; elaborar, analisar e interpretar dados e demonstrativos; elaborar, implementar, acompanhar e avaliar projetos pertinentes à área de atuação; elaborar e aplicar instrumentos de acompanhamento, avaliação, pesquisa, controle e divulgação referentes aos projetos desenvolvidos; atender ao público interno e externo; redigir, digitar e conferir expedientes diversos e executar outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade