Tramita no Ministério do Planejamento o pedido de 1.600 para analista-tributário e 1.400 para auditor-fiscal, ambas carreiras de nível superior, com salários de R$ 8.768 e R$ 14.653, respectivamente
O ano de 2014 está recheado de boas notícias para os concursandos. Um dos concursos mais aguardados está encaminhando para receber autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Desde o ano passado, a Receita Federal, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, realizou pedido para 3.000 vagas nas carreiras de analista-tributário (1.600) e auditor-fiscal (1.400).
A validade do último concurso realizado pela Receita termina neste mês de fevereiro. Assim, cresce a expectativa de que o MPOG dê o aval para abertura do novo processo seletivo.
CONFIRA A EDIÇÃO DIGITAL DO JC&E - CLIQUE AQUIAs funções exigem nível superior completo em qualquer área de conhecimento e remuneram em R$ 8.768,88 (analista-tributário) e R$ 14.653 (auditor-fiscal) – já incluso o benefício de auxílio-alimentação (373).
Seleção recente – O último processo seletivo concretizado pela Receita Federal para essas colocações ocorreu em 2012. Foram oferecidas 950 oportunidades, sendo 750 para analista (700 gerais e 50 para a área de informática) e 200 para auditor. Deste total, 48 postos foram destinados a candidatos com deficiência.
O concurso foi promovido pela Escola de Administração Fazendária (Esaf), com provas realizadas em todas as capitais brasileiras. Os candidatos efetuaram pagamento das taxas de R$ 100 (analista) e R$ 130 (auditor).
As provas objetivas foram compostas por 195 (analista) e 200 (auditor) questões e divididas em três etapas.
Na primeira, foram abordados – conforme o cargo – conhecimentos em língua portuguesa; espanhol ou inglês; raciocínio lógico-quantitativo; direito constitucional e administrativo; administração geral; administração geral e pública; e direito civil, penal e comercial.
A segunda parte englobou questões sobre direito tributário; contabilidade geral; legislação tributária e aduaneira; direito constitucional; direito administrativo; direito tributário; e auditoria.
Por último, a terceira parte teve perguntas sobre direito tributário, contabilidade geral e informática aos analistas; e contabilidade geral e avançada, legislação tributária e comércio internacional e legislação aduaneira, aos auditores.
Os aprovados ainda realizaram prova dissertativa (analista) e discursiva (auditor) e participaram de sindicância de vida pregressa, ambas classificatórias e eliminatórias.
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A Secretaria da Receita Federal do Brasil é um órgão específico, singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, exercendo funções essenciais para que o Estado possa cumprir seus objetivos. É responsável pela administração dos tributos de competência da União, inclusive os previdenciários, e aqueles incidentes sobre o comércio exterior, abrangendo parte significativa das contribuições sociais do País. A Receita Federal também subsidia o Poder Executivo Federal na formulação da política tributária brasileira, previne e combate a sonegação fiscal, o contrabando, o descaminho, a pirataria, a fraude comercial, o tráfico de drogas e de animais em extinção e outros atos ilícitos relacionados ao comércio internacional.
Até 1 de janeiro de 2019 era subordinado ao Ministério da Fazenda, e a partir daí passou a ser subordinado ao novo Ministério da Economia do Governo Jair Bolsonaro.