A carreira de auditoria é composta pelos cargos de auditor-fiscal e analista tributário, ambos com exigência de nível superior. O órgão aguarda os concursos serem inseridos no orçamento de 2015
Camila Diodato Publicado em 03/06/2014, às 12h18
Boa notícia para os concurseiros de plantão que almejam ingressar em um órgão federal. A Receita Federal está solicitando ao Planejamento a abertura de novos concursos públicos para a carreira de auditoria da Receita Federal do Brasil, que engloba os cargos de auditor-fiscal e analista tributário, ambos de nível superior.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da Receita, “no momento, a questão junto ao MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão) envolve a disponibilidade orçamentária, no âmbito dos entendimentos sobre a proposta de Lei Orçamentária 2015 (PLOA 2015), que irá permitir a discussão futura dos novos concursos”. Ou seja, o órgão espera que seja incluído no orçamento do próximo ano a realização de outros processos seletivos, para depois aguardar o aval do Planejamento.
Vale ressaltar que, em maio, o Ministério da Fazenda enviou ao MPOG um projeto de decreto que regulamento o concurso público para o ingresso na carreira de auditoria.
Também no mês de maio, em Brasília, o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, afirmou durante reunião com a Anfip (Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil) que a demanda no órgão é grande em várias áreas e que já foi feito o pedido ao Planejamento para que haja concurso em 2015.
De acordo com a tabela de remuneração dos servidores federais, o salário atual para o posto de analista tributário é de R$ 8.798,88 e para auditor é de R$ 14.965,44.
* Com informações do site da Anfip
A Secretaria da Receita Federal do Brasil é um órgão específico, singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, exercendo funções essenciais para que o Estado possa cumprir seus objetivos. É responsável pela administração dos tributos de competência da União, inclusive os previdenciários, e aqueles incidentes sobre o comércio exterior, abrangendo parte significativa das contribuições sociais do País. A Receita Federal também subsidia o Poder Executivo Federal na formulação da política tributária brasileira, previne e combate a sonegação fiscal, o contrabando, o descaminho, a pirataria, a fraude comercial, o tráfico de drogas e de animais em extinção e outros atos ilícitos relacionados ao comércio internacional.
Até 1 de janeiro de 2019 era subordinado ao Ministério da Fazenda, e a partir daí passou a ser subordinado ao novo Ministério da Economia do Governo Jair Bolsonaro.