Recife/PE define organizadora para 43 vagas

A Fundação Getúlio Vargas organizará o concurso que disponibilizará 30 vagas para analista de controle interno e 13 para auditor do tesouro municipal

Camila Diodato   Publicado em 09/04/2014, às 15h41

Saiu no Diário Oficial de Recife, no Estado do Pernambuco o nome da empresa que organizará o próximo concurso com 43 vagas, sendo 30 para a função de analista de controle interno e 13 para auditor do tesouro municipal. A responsabilidade da seleção ficará com a Fundação Getúlio Vargas.
As oportunidades para a carreira de analista serão para o preenchimento do quadro de pessoal da Controladoria Geral do Município, já as de auditor se destinarão o grupo de pessoal fazendário da Secretaria de Finança. Para ambas as colocações, será necessário diploma de graduação.
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, o edital está previsto para sair em breve, mas ainda não tem uma data definida.
Atribuições
Analista do controle interno – O profissional deve fiscalizar pessoas físicas e jurídicas que recebam, mantenham guarda ou façam uso de valores e de bens do município; verificar o cumprimento dos contratos, convênios, acordos, ajustes e de outros atos de que resulte o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações do município; avaliar os resultados da ação governamental e da gestão dos administradores públicos municipais; analisar as prestações de contas da despesa orçamentária do Poder Executivo Municipal; acompanhar os processos de arrecadação e recolhimento das receitas municipais, bem como da realização da despesa em todas as suas fases; examinar os recursos oriundos de quaisquer fontes das quais o município participe como gestor ou mutuário quanto à aplicação adequada de acordo com os projetos e atividades a que se referem; fornecer informações a partir do monitoramento das receitas e despesas públicas do Poder Executivo Municipal; acompanhar as medidas de racionalização dos gastos públicos; promover o controle social, a partir da transparência da gestão pública; padronizar as atividades e procedimentos do controle interno; realizar auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial.
Auditor do tesouro municipal – São alguns deveres desta função: efetuar estudos e prestar assessoramento na formulação de políticas de diretrizes financeiras e tributárias do Município; examinar a regularidade dos processos de arrecadação, fiscalização e recolhimento das receitas municipais, bem como dos processos de despesa; verificar o cumprimento de contratos, convênios, acordos, ajustes e de outros atos de que resulte o nascimento ou extinção de direitos a obrigações para o município; avaliar os resultados alcançados pelos administradores; fiscalizar a guarda e aplicação de dinheiro, valores e outros bens do município; examinar a eficiência e o grau de confiabilidade dos controles financeiros, orçamentários, patrimoniais e de recursos humanos; examinar e certificar a regularidade das tomadas de contas; fiscalizar as entidades ou organizações em geral que recebam transferências à conta do orçamento municipal ou que tenham contratado financiamentos ou operações de crédito com garantia do município.
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Sobre Prefeitura

O Brasil conta, hoje, com 5.570 prefeituras espalhadas por municípios dos 26 Estados do país, além do Distrito Federal. Os municípios são uma circunscrição territorial dotada de personalidade jurídica e com certa autonomia administrativa, sendo as menores unidades autônomas da Federação. Uma prefeitura é a sede do poder executivo do município (semelhante à câmara municipal, em Portugal). Esta é comandada por um prefeito (nas cidades brasileiras e por um presidente de câmara nos municípios portugueses) e dividida em secretarias de governo, como educação, saúde ou meio ambiente. O termo prefeitura também pode designar o prédio onde está instalada a sede do governo municipal, também chamado de paço municipal onde geralmente se localiza o gabinete do prefeito. A instituição da prefeitura de seu encarregado maior, o "prefeito", é algo relativamente novo na história do Brasil. O poder hoje exercido pela prefeitura foi anteriormente exercido pela câmara municipal, pelo conselho de intendência e pela intendência municipal. As prefeituras são órgãos independentes, que não precisam de autorização por parte das administrações federal ou estaduais para realizarem seus concursos públicos, seja para preenchimento na própria sede ou em secretarias vinculadas à ela.