Os candidatos concorrem a vagas de níveis médio e superior, com salários de até R$ 3.211,58. As inscrições vão até a próxima quinta-feira (7)
Redação Publicado em 06/04/2011, às 11h11
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos anunciou na última terça-feira, novas mudanças no edital de abertura do concurso que oferece 9.190 vagas para níveis médio e superior.
As alterações foram feitas em nome de cargos, jornada de trabalho, inclusão e alteração de requisitos para os seguintes cargos: 4, 7, 17, 29, 30, 31, 32, 33, 34 e 36. Houve mudanças também, nas localidades de algumas regiões, anexas no quadro de vagas.
Confira o edital retificado, no anexo ao lado.
As oportunidades de nível médio estão distribuídas da seguinte forma: 5.060 para carteiros, 2.272 para atendentes e 1.014 para operador de triagem e transbordo. Para essas funções, é oferecida remuneração de R$ 807,29, além de benefícios de vale alimentação, vale transporte, auxílio creche, assistência médica e odontológica, plano de carreira e possibilidade de desenvolvimento profissional.
Candidatos de nível técnico e superior dispõem de 796 vagas para analista de correios e 48 para profissionais de medicina e segurança do trabalho. Nestes casos, os salários variam de R$ 1.003,57 a R$ 3.211,58, e os benefícios são: vale alimentação e refeição, vale transporte, auxílio creche ou babá, assistência médica e odontológica e plano de previdência complementar (Postalprev).
O prazo de inscrições foi prorrogado até a próxima quinta (7), e os candidatos poderão fazê-las até as 23h59 por meio do site do Cespe/UnB (www.cespe.unb.br), organizador do concurso. As taxas de participação vão de R$ 32 a R$ 63.
A prova objetiva para todos os cargos está prevista para o dia 15 de maio e contará com 50 questões de conhecimentos básicos, divididas nos temas de língua portuguesa, inglês (para alguns cargos), informática e administração pública, e 70 questões de conhecimentos específicos.
Da Redação/SP
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Os Correios tiveram sua origem no Brasil em 25 de janeiro de 1663, com a criação do Correio-Mor no Rio de Janeiro, então capital da Colônia. Em 1931 o decreto 20.859, de 26 de dezembro de 1931 funde a Diretoria Geral dos Correios com a Repartição Geral dos Telégrafos e cria o Departamento dos Correios e Telégrafos. A ECT foi criada a 20 de março de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério das Comunicações mediante a transformação da autarquia federal que era, então, Departamento de Correios e Telégrafos (DCT). Nos anos que se seguiram, vários serviços foram sendo incorporados ao portfólio da empresa.
Além dos tradicionais serviços de cartas, malotes, selos e telegramas, entre os novos serviços podem ser destacados os pertencentes à família Sedex, serviço de encomendas expressas. Impulsionados pelas mudanças tecnológicas, econômicas e sociais, os Correios iniciaram em 2011 um profundo processo de modernização. Com a sanção da Lei 12.490/11, a empresa teve seu campo de atuação ampliado e foi dotada de ferramentas modernas de gestão corporativa para enfrentar a concorrência. Com a nova lei, os Correios podem atuar no exterior e nos segmentos postais de serviços eletrônicos, financeiros e de logística integrada; constituir subsidiárias, adquirir controle ou participação acionária em empresas já estabelecidas e firmar parcerias comerciais que agreguem valor a sua marca e a sua rede de atendimento.
Ao todo são mais de cem produtos e serviços oferecidos pela maior empregadora do Brasil (no início de 2008 com mais de 109 mil empregados próprios, além dos terceirizados), sendo a única empresa a estar presente em todos os municípios do país, com uma vasta rede de unidades próprias e franqueadas. Diversos dos produtos e serviços da ECT podem ainda ser adquiridos pela internet.