Secretaria de Saúde, que conta com uma carência de mais de 55 mil vagas em seu quadro, aguarda apenas um parecer do governador para contatar pessoal efetivo e temporários
Fernando Cezar Alves Publicado em 05/05/2017, às 12h51
Com uma carência de nada menos do que 55.913 vagas em seu quadro de pessoal, de acordo com o último levantamento funcional, divulgado em 29 de abril, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (SES/SP) aguarda apenas um parecer do governador Geraldo Alckmin para que possa reoxigenar seu quadro de pessoal. Vale lembrar que o total de vagas em aberto corresponde a praticamente metade do total de postos existentes no quadro de pessoal do órgão, que é de 109.093. Além disso, o levantamento tem como base até 30 de dezembro de 2016. Desta forma, é possível que a necessidade atualmente seja ainda um pouco maior, em decorrência de exonerações, afastamentos e aposentadorias.
A pasta já não possui condições de recompor seus quadros desde 15 de maio de 2015, quando encerrado o prazo de validade da última autorização governamental, de 2011. Por isto, desde o ano passado, a Secretaria aguarda uma posição de um pedido encaminhado para a Secretaria Estadual de Gestão Pública (SGP/SP) para que seja autorizada a preencher pelo menos 2.156vagas, sendo 1.641 para preenchimento efetivo e 515 para contratos temporários.Do total solicitados, 206 são para cargos com exigência de ensino fundamental,1.286 para ensino médio e 664 para cargos com exigência de nível superior. As remunerações iniciais variam de R$ 1.144 a R$ 7.200.
Para quem possui ensino fundamental, todas as vagas solicitadas são para preenchimento efetivo, para os cargos de auxiliar de apoio à pesquisa científica e tecnológica (1 vaga, com iniciais de R$ 1.485,16 em caso de 50% do Prêmio de Incentivo (PIN) e R$ 1.785,16 para 100% do PIN), auxiliar de saúde (204, R$ 1144 para 50% do PIN e R$ 1.360 para 100%) e oficial de apoio à pesquisa científica e tecnológica (1, R$ 1.626,02 para 50% e R$ 1.926,02 para 100%).
Cargos de ensino médio, para contratos em caráter temporário: agente de saúde (10, R$ 1.209,50 para 50% e R$ 1.441,05 para 100%), agente técnico de assistência à saúde (32, R$ 1.310,24 para 50% e R$ 1.591,74 para 100%), auxiliar de laboratório (7, R$ 1.153 para 50% e R$ 1.378 para 100%), oficial de saúde (14, R$ 1.209,50 para 50% e R$ 1.491 para 100%), técnico de enfermagem (177, R$ 1.340,24 para 50% e R$ 1.651,74 para 100%), técnico de laboratório (4, R$ 1.153 para 50% e R$ 1.378 para 100%) e técnico de radiologia (7, R$ 1.153 para 50% e R$ 1.378 para 100%).
Para cargos de nível superior, para preenchimento efetivo: analista sociocultural (1, R$ 2.723,96 para 50% e R$ 3.501,58 para 100%), cirurgião dentista (22, R$ 2.243,02 para 50% e R$ 2.493,02 para 100%), enfermeiro (56, R$ 2.339,83 para 50% e R$ 3.214,83 para 100%), engenheiro (10, R$ 4.543,93 para 50% e R$ 4.893,93 para 100%), executivo público (7, R$ 4.081,27 para 50% e R$ 5.089,31 para 100%), médico I – 12 horas (59, R$ 2.595 para 50% e R$ 3.600 para 100%), médico I – 20 horas (35, R$ 4.325 para 50% e R$ 6.000 para 100%), médico I – 24 horas (142, R$ 5.190 para 50% e R$ 7.200 para 100%), médico veterinário (1, R$ 2.551,18 para 50% e R$ 3.226,18 para 100%) e tecnólogo de radiologia (67, R$ 1.373).
Por fim, para nível superior, em caso de temporários: cirurgião dentista (26, R$ 2.243,02 para 50% e R$ 2.493,02 para 100%), enfermeiro (15, R$ 2.339,93 para 50% e R$ 3.214,83 para 100%), médico I – 12 horas (54, R$ 2.595 para 50% e R$ 3.600 para 100%), médico I – 20 horas (32, R$ 4.325 para 50% e R$ 6.000 para 100%), médico I – 24 horas (128, R$ 5.190 para 50% e R$ 7.300 para 100%) e tecnólogo de radiologia (9, R$ 1.373,88)