Concurso da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo contratará pelo período de um ano, enquanto órgão realiza seleção para efetivos. Cargo exige ensino médio e oferece inicial de R$ 1.093
Fernando Cezar Alves Publicado em 26/06/2015, às 11h50
O governador Geraldo Alckmin autorizou, nesta sexta-feira, dia 26, a Secretaria Estadual de Educação a realizar processo seletivo para o preenchimento de 3.573 vagas para o cargo de agente de organização escolar. De acordo com a autorização, o tempo do contrato deverá ser de um ano. A expectativa é de que, durante o período de atuação dos temporários seja realizado concurso público para efetivos, com aproximadamente 4.000 vagas, previsto para ocorrer em meados de 2016. Para concorrer ao cargo, basta possuir ensino médio completo, com remuneração inicial de R$ 1.093, incluindo salário de R$ 971,78 e auxílio alimentação de R$ 176, com jornada de trabalho de 40 horas semanais.
Embora a secretaria ainda conte com um concurso em validade para a carreira, realizado em 2012, prorrogado até 7 de agosto de 2016, em diversas diretorias de ensino a lista de aprovados já foi esgotada, tornando necessária a contratação de temporários e, posteriormente, a realização de novo concurso para efetivos.
Normalmente, as contratações temporárias são feitas de forma descentralizada, de acordo com as necessidades de cada diretoria de ensino. Desta forma, os interessados devem ficar atentos para o início da publicação dos editais, que deve ocorrer já nas próximas semanas. Já as vagas efetivas são preenchidas por meio de concurso unificado.
Cabe ao servidor do cargo desenvolver atividades no âmbito de organização escolar, relacionadas com a execução de ações envolvendo a secretaria escolar e o atendimento a alunos e à comunidade escolar em geral, de acordo com as necessidades da respectiva unidade.
No último concurso para efetivos, realizado em 2012, foram registrados nada menos do que 226.863 inscritos, para a oferta de 9.932 vagas. Na ocasião, a organizadora foi a Fundação Vunesp e a seleção foi composta de prova objetiva com 80 questões, versando sobre conhecimentos gerais e conhecimentos específicos. A parte de conhecimentos gerais incluiu temas sobre língua portuguesa, matemática e conhecimentos de informática. Já conhecimentos específicos versou sobre legislação. Para a classificação final também foram considerados títulos, com limite de seis pontos.
Na parte de língua portuguesa foram abordados temas de interpretação de textos; sinônimos e antônimos; sentido próprio e figurado das palavras; ortografia oficial; acentuação gráfica; crase; substantivo e adjetivo: flexão de gênero, número e grau; emprego de verbos regulares, irregulares e auxiliares; concordância verbal e nominal; regência nominal e vergal; conjugação de verbos; e pronomes: uso e colocações.
Em matemática: operações com números inteiros, fracionários e decimais; sistema de numeração decimal; equações de 1º e 2º graus; regra de três simples; razão e proporção; porcentagem; juros simples; noções de estatística; medidas de comprimento; raciocínio lógico e resolução de problemas.