Em reunião com sindicato, secretário da fazenda diz que edital da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo sai no primeiro semestre de 2016, com 650 vagas. Remuneração inicial até R$ 2,7 mil
Fernando Cezar Alves Publicado em 01/12/2015, às 12h40
Um dos concursos que prometem atrair um grande número de interessados em 2016 é o de técnico da fazenda estadual da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz/SP). Mesmo com o momento de contenção de gastos pelo qual o Governo Estadual tem passado, a seleção já foi confirmada pelo secretário estadual da fazenda, Renato Villela, em reunião com o sindicato da categoria, no dia 18 de agosto.
De acordo com o secretário, o edital deve oficializar a abertura de 650 vagas, 20 a mais do que o pedido enviado no final de 2014 para a Secretaria Estadual de Gestão Pública de São Paulo (SGP/SP), que era de 630.
Na ocasião, o secretário informou para a diretoria do Sindicato dos Técnicos da Fazenda Estadual de São Paulo (Sitesp) que a autorização do concurso deve ocorrer no primeiro trimestre de 2016, para que a publicação do edital seja feita ainda no primeiro semestre.
Para concorrer ao cargo, basta possuir ensino médio, com remuneração inicial de R$ 1.863,15, podendo chegar a R$ 2.798,30, em caso de recebimento de 100% do prêmio de incentivo à qualidade (PIQ).
O concurso é considerado imprescindível, uma vez que o órgão conta com grande carência de pessoal e o prazo de validade do certame anterior, iniciado em 2010, encerrou em abril.
Segundo o presidente do sindicato, uma novidade para o certame é a regionalização das vagas, com o objetivo de facilitar a nomeação dos aprovados, na respectiva região de domicílio.
Cabe ao servidor que exerce a função de técnico de arrecadação tributária prestar apoio técnico e administrativo necessários ao desenvolvimento das atividades fazendárias, bem como atendimento ao público, no âmbito da secretaria.
O concurso da Secretaria da Fazenda de 2010 contou com um total de 49.716 inscritos para a oferta de 550 vagas. A prova foi composta de 80 questões, sendo 40 de conhecimentos gerais e 40 de conhecimentos específicos. Conhecimentos gerais incluiu temas de língua portuguesa (20), matemática e raciocínio lógico (dez), noções de informática (cinco) e atualidades (cinco). Em conhecimentos específicos, noções de direito constitucional (dez), noções de direito administrativo (dez), noções de direito penal (cinco), noções de direito tributário (dez) e noções de direito civil (cinco). A organizadora foi a Fundação Carlos Chagas.