Concurso da Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco será destinado a candidatos com nível superior. Remuneração inicial é de R$ 2.200
Fernando Cezar Alves Publicado em 04/11/2015, às 11h36
A realização do concurso público da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres/PE) de Pernambuco, para o cargo de agente de segurança penitenciária deve ficar para 2016. A seleção vem sendo aguardada desde fevereiro de 2014, quando anunciada pelo secretário executivo de ressocialização, coronel Romero Ribeiro. Porém, desde então vem sendo aguardado que os procedimentos para elaboração do edital e contratação da banca organizadora fossem agilizados, o que ainda não ocorreu, segundo informações obtidas junto ao setor de recursos humanos do órgão.
A intenção era iniciar o certame no segundo semestre de 2014, o que acabou não sendo possível em decorrência de diversos remanescentes do concurso anterior, realizado em 2009, que entraram com pedido de ação civil pública, requerendo o preenchimento das vagas.
A oferta deverá ser de 200 vagas, conforme a autorização do secretário executivo de ressocialização.De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, a tendência é de que ocorra uma alteração na escolaridade,em comparação ao concurso de 2009.
Na ocasião, para concorrer era necessário possuir ensino médio, mas para o próximo a expectativa é de que seja cobrado nível superior. Também será exigida carteira de habilitação a partir da categoria ”B”.
A remuneração inicial da categoria é de R$ 2.200, em regime de plantão, de 24 horas por trabalho por 72 de repouso.
No concurso de 2009, a organizadora foi o Instituto de Apoio à Universidade de Pernambuco (Iaupe). Ao todo foram oferecidas 500 vagas, sendo 400 para homens e 100 para mulheres. A prova objetiva foi composta de 50 questões, sobre língua portuguesa, conhecimentos em informática, raciocínio lógico e conhecimentos específicos, incluindo direitos constitucional, administrativo, penal, processual penal e direitos humanos.
O processo seletivo também contou com exames médicos, testes físicos, avaliação psicológica e investigação social. Os aprovados em todas as etapas foram submetidos a um curso de formação profissional.