TRT/AL: projeto para 12 vagas está em análise no Senado

Todas as oportunidades do projeto de lei para o Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região são para a área de tecnologia da informação. Exigência de nível superior em áreas específicas

Camila de Lira, Yahell Luci Lima, Camila Diodato   Publicado em 08/12/2015, às 14h56

Após ser aprovado na Câmara dos Deputados, o projeto de lei (PL) 7.910/2014 que cria 12 vagas para o quadro de pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT 19) está em análise no Senado. O tribunal relatado no PL possui sede em Maceió, no Estado do Alagoas.
No momento, o projeto está em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Depois dessa fase, o documento ser avaliado em Plenário, para então ser sancionado pela presidente da República.
As oportunidades a serem criadas se destinada ao cargo de analista judiciário especialidade tecnologia da informação (TI), função que exige o nível superiorcompleto.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) indica que um tribunal que possui entre 501 e 1.500 usuários de TI necessita de, no mínimo, 5% de força de trabalho que realize as funções específicas da área. Em resolução, o CNJ fixa em 35 a quantidade mínima de profissionais de informática no quadro permanente do TRT/AL.

Estude para concursos com o JC


De acordo com o ministro que assina o PL e presidente do TST, Antônio José Barros Levenhagen, o TRT/AL conta com 11 servidores em cargo efetivo para atender 698 usuários internos de recursos de tecnologia da informação, entre magistrados, servidores e estagiários. “Com a criação de 12 novos cargos de analista judiciário, o TRT passaria a contar com 21 servidores com gasto efetivo na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), implicando um quantitativo abaixo do mínimo disposto na resolução do CNJ”, afirma Levenhagen na justificativa do projeto.

Provas Anteriores do TRT


Último concurso do TRT/AL


O último processo seletivo feito pelo TRT/AL foi em 2013, quando o tribunal abriu sete vagas para técnico e analista. A organizadora do certame, que contou com mais de 22,8 mil inscritos, foi aFundação Carlos Chagas (FCC).

Mesmo com a validade ainda em vigor – até 2016, podendo ser estendida até 2018, este concurso não poderá ser reaproveitado caso o projeto de lei seja aprovado, pois não consta no certame a abertura para analista judiciário na especialidade de tecnologia da informação.