Unidades do CATe e Sine oferecem 4.634 vagas em SP

Os salários chegam a R$ 1.500, com exigência de escolaridade variando do ensino fundamental incompleto ao médio completo

Douglas Terenciano   Publicado em 15/06/2016, às 15h31

As unidades do CATe, da Prefeitura de São Paulo, estão com 1.115 oportunidades de emprego disponíveis em todas as regiões da capital. Os salários chegam a R$ 1.500, com exigência de escolaridade variando do ensino fundamental incompleto ao médio completo. Além das vagas captadas pelo CATe, os munícipes também podem conferir as vagas do Sistema Nacional do Emprego (Sine), que hoje somam 3.519. No total são 4.634 vagas de emprego em aberto na cidade.

Vagas

oportunidades para assistente de vendas, auxiliar atendente de lanchonete, administrativo, costureiro, web designer, faxineiro, garçom, técnico de operações de telecomunicações, operador de caixa, porteiro e técnico de enfermagem, dentre outras profissões.

Pessoas com deficiência

Profissionais com deficiência ou mobilidade reduzida encontram 493 vagas em aberto. As funções que mais ofertam oportunidades são: empacotador de mão e operador de telemarketing. Para facilitar o acesso, os profissionais com deficiência podem encaminhar seus currículos para o e-mail eficientes@prefeitura.sp.gov.br.

Inscrições

Para se candidatar às vagas é necessário comparecer a uma unidade do CATe com RG, CPF, carteira de trabalho e o número do PIS. Os endereços podem ser obtidos no site www.prefeitura.sp.gov.br/trabalho ou na Central de Atendimento ao Munícipe, pelo telefone 156. A quantidade de vagas veiculadas pode sofrer alterações conforme a procura e o preenchimento dos cargos.

Dicas para entrevista

Considerada um dos momentos mais decisivos do processo da seleção profissional, a entrevista de emprego oferece ao recrutador a possibilidade de conhecer as habilidades técnicas e comportamentais do candidato, além de saber o que o concorrente espera da organização e de que forma poderá contribuir para o alcance dos objetivos da empresa. Por outro lado, o entrevistado tem a chance única de fazer uma boa apresentação pessoal, o que poderá colocá-lo à frente dos demais que disputam a vaga.

A principal recomendação para o candidato é apresentar-se de forma positiva, expondo com clareza suas habilidades e evidenciando seus objetivos profissionais. Geralmente, as companhias esperam que o postulante possua as competências para a vaga solicitada e, é no momento da entrevista, que essa qualificação será avaliada.

Antes da entrevista, a dica é pesquisar sobre as missões e valores da empresa e fazer uma lista de perguntas que poderão ser feitas pelo entrevistador para tentar respondê-las. Outro ponto determinante é relacionar seus pontos fortes e fracos, procurando soluções para minimizar os desfavoráveis. Além disso, é fundamental buscar informações sobre a vestimenta adequada para o ambiente em questão e o acesso ao local da entrevista, evitando chegar atrasado.

Na hora da entrevista, seja transparente e responda de forma tranquila, sem mentiras ou exageros. Tente apontar os pontos fortes e fracos de maneira sincera e especifique as qualidades para o cargo desejado, sem exceder quanto ao seu potencial. Também é importante evitar falar mal da empresa ou dos colegas com quem trabalha ou trabalhou e, em hipótese alguma, coloque no currículo ou crie histórias que não poderão ser comprovadas.

Evite erros no português

Muitos candidatos perdem boas oportunidades de inserção no mercado por conta do uso inadequado da língua portuguesa. Com as empresas adotando ferramentas como testes ortográficos e redações para funcionar como filtros, o número de trabalhadores e estudantes que não passam sequer na primeira etapa é cada vez maior.

A facilidade da tecnologia contribui para o problema, explica Erick Sperduti, coordenador de recrutamento e seleção do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). “Com o fácil acesso à tecnologia e condições de correções automáticas de texto, pesquisar informações resumidas sem a necessidade de fazer uma busca integral sobre determinado assunto, dificultam o enriquecimento do vocabulário e a organização linguística”, diz.

Outro motivo que acaba influenciando na vida profissional dos candidatos é o costume de abreviar o português nas redes sociais. Ou seja, nem todos conseguem se adequar às mudanças exigidas quando o ambiente sai do universo dos perfis virtuais. “Alguns se condicionam muito com esse tipo de 'escrita encurtada' e acabam por cometer erros, tanto na elaboração de algum texto, quanto no envio de um simples e-mail profissional”, comenta Erick.

Se por um lado a tecnologia pode deixar as pessoas mal acostumadas, por outro, possibilita novas opções aos leitores, mesmo que de maneira virtual. Sperduti afirma que “a Era Digital também possui seus benefícios e permite o fácil acesso às obras e clássicos da literatura, inclusive por meio de smartphones. O grande problema está na mentalidade do brasileiro em não praticar o hábito da leitura”.