Elon Musk em queda livre, anuncia saída da presidência do Twitter

O bilionário Elon Musk vem utilizando o sistema de enquentes no Twitter para tomar decisões importantes para a plataforma

Victoria Batalha   Publicado em 21/12/2022, às 08h42 - Atualizado às 09h16

Twitter

Durante a noite da última terça-feira (20), Elon Musk anunciou que deixará a presidência da rede social Twitter. O bilionário havia assumido a posição no dia 27 de outubro e desde então vem causando grandes polêmicas, como a demissão em massa dos seus funcionários e admissão de perfis de extrema-direita na rede.

A decisão foi tomada após realizar uma enquete na própria rede social, onde perguntava se ele deveria sair ou continuar no cargo. Porém, isso não significa que ele irá vender o Twitter, Elon Musk continuará dono da plataforma, apenas vai passar a posição para outra pessoa.

Quase 10 milhões de usuários, 57% de participantes, votaram na enquete publicada na segunda-feira (19) para que Elon Musk saísse do cargo da plataforma. Ele vem utilizando essa ferramenta de pesquisa para tomar outras decisões importantes, como se deveria restabelecer a conta do ex-presidente Donald Trump e de outras pessoas que foram banidos da rede social.

Especialistas destacaram que o preço das ações da Tesla, empresa de carros elétricos do Musk, caíram um terço desde a sua compra do Twitter. Alguns analistas estão sugerindo que a direção da Tesla está pressionando o bilionário a abrir mão do seu cargo na plataforma.

Demissão em massa no Twitter

Desde a compra do Twitter no dia 27 de outubro, Elon Musk está envolvido em grandes polêmicas, a principal sendo a demissão de metade dos funcionários da empresa. 

Foi enviado para o e-mail de cada colaborador se eles tinham interesse em fazer parte do novo Twitter. Os funcionários tinham até o dia 17 de novembro para responder com “sim”.  Cerca de 75% dos funcionários responderam que não queriam fazer parte.

Porém, após a demissão de 50% do seu quadro de funcionários, a empresa voltou atrás para readmitir alguns funcionários, alegando que boa parte das demissões foram feitas por engano. No Brasil, 150 colaboradores receberam e-mail anunciando que seus serviços não eram mais necessários.