McDonald’s prevê 15.000 novas vagas em 2018

Serão abertas vagas de emprego, estágio e aprendizagem ao longo do ano, conforme a necessidade dos mais de 900 restaurantes da empresa no Brasil

Douglas Terenciano   Publicado em 23/01/2018, às 13h11

Com intuito de atender a demanda de reposições e ainda ampliar seu quadro de funcionários, a rede de fast-food McDonald’s prevê a abertura de 15.000 vagas de emprego, estágio e aprendizagem ao longo de 2018. As oportunidades serão abertas conforme a necessidade dos mais de 900 restaurantes da empresa no Brasil.

Vagas McDonald's 2018

A maioria dos cargos serão para as carreiras de atendente de restaurante, jovem aprendiz e estagiário, no entanto, não impede que novas vagas sejam abertas para diferentes funções. Os requisitos exigidos variam de acordo com a posição almejada.

A companhia oferece salário compatível com o mercado, mais os benefícios de assistência médica, assistência odontológica, alimentação, vale-transporte, plano de carreira e treinamento inicial contínuo.

O destaque fica para as vagas de atendente de restaurante, cargo marcado por ser a principal porta de entrada de novos trabalhadores na rede. O McDonald’s não exige experiência para esta função, ampliando as chances aos jovens em busca do primeiro emprego e/ou profissionais de outras áreas ou que estejam procurando uma recolocação no mercado de trabalho.

“O McDonald’s está e sempre estará de portas abertas para o jovem. Esteja ele em busca de seu primeiro emprego ou não. Tenha ele experiência no setor ou não. Estamos dispostos a investir para desenvolvê-los e prepará-los para ocupar novas posições em nossa companhia ou para sair em busca de outras oportunidades no mercado de trabalho”, explica David Grinberg, diretor de comunicação corporativa da rede.

Mesmo com o Brasil enfrentando um período difícil nos últimos anos, especialmente na geração de emprego, a companhia encerrou 2017 como um contraponto positivo neste cenário: foram geradas 14.000 vagas. E além da expectativa para este ano (15.000), a confiança do McDonald’s é de chegar ao número de 65.000 oportunidades de trabalho geradas até 2020. Dados estes que servem para animar os mais jovens, que normalmente encontram dificuldade para ingressar no mercado. De acordo com assessoria de imprensa, cerca de 90% dos funcionários da rede, o equivalente a 22 mil pessoas, têm entre 16 e 25 anos. Metade deles está em sua primeira experiência profissional.

As etapas do processo seletivo variam de acordo com a vaga pretendida. Vale ressaltar que algumas características pessoais são normalmente valorizadas por recrutadores durante a seleção. Considerados como requisitos diferenciais, os candidatos com facilidade de trabalhar em equipe, bom vocabulário, boa dicção, dinamismo e habilidade para lidar com atendimento ao público podem chamar a atenção dos selecionadores.

Inscrições

Os interessados em concorrer a uma das oportunidades devem cadastrar currículo na seção “Trabalhe Conosco” do site www.mcdonalds.com.br. É importante lembrar que a companhia recebe inscrições durante todo o ano. Desta maneira, os candidatos com o perfil desejado serão convocados conforme a necessidade de cada unidade da rede.

Dicas para entrevista

Considerada um dos momentos mais decisivos do processo da seleção profissional, a entrevista de emprego oferece ao recrutador a possibilidade de conhecer as habilidades técnicas e comportamentais do candidato, além de saber o que o concorrente espera da organização e de que forma poderá contribuir para o alcance dos objetivos da empresa. Por outro lado, o entrevistado tem a chance única de fazer uma boa apresentação pessoal, o que poderá colocá-lo à frente dos demais que disputam a vaga.

A principal recomendação para o candidato é apresentar-se de forma positiva, expondo com clareza suas habilidades e evidenciando seus objetivos profissionais. Geralmente, as companhias esperam que o postulante possua as competências para a vaga solicitada e, é no momento da entrevista, que essa qualificação será avaliada.

Antes da entrevista, a dica é pesquisar sobre as missões e valores da empresa e fazer uma lista de perguntas que poderão ser feitas pelo entrevistador para tentar respondê-las. Outro ponto determinante é relacionar seus pontos fortes e fracos, procurando soluções para minimizar os desfavoráveis. Além disso, é fundamental buscar informações sobre a vestimenta adequada para o ambiente em questão e o acesso ao local da entrevista, evitando chegar atrasado.

Na hora da entrevista, seja transparente e responda de forma tranquila, sem mentiras ou exageros. Tente apontar os pontos fortes e fracos de maneira sincera e especifique as qualidades para o cargo desejado, sem exceder quanto ao seu potencial. Também é importante evitar falar mal da empresa ou dos colegas com quem trabalha ou trabalhou e, em hipótese alguma, coloque no currículo ou crie histórias que não poderão ser comprovadas.

Evite erros no português

Muitos candidatos perdem boas oportunidades de inserção no mercado por conta do uso inadequado da língua portuguesa. Com as empresas adotando ferramentas como testes ortográficos e redações para funcionar como filtros, o número de trabalhadores e estudantes que não passam sequer na primeira etapa é cada vez maior.

A facilidade da tecnologia contribui para o problema, explica Erick Sperduti, coordenador de recrutamento e seleção do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). “Com o fácil acesso à tecnologia e condições de correções automáticas de texto, pesquisar informações resumidas sem a necessidade de fazer uma busca integral sobre determinado assunto, dificultam o enriquecimento do vocabulário e a organização linguística”, diz.

Outro motivo que acaba influenciando na vida profissional dos candidatos é o costume de abreviar o português nas redes sociais. Ou seja, nem todos conseguem se adequar às mudanças exigidas quando o ambiente sai do universo dos perfis virtuais. “Alguns se condicionam muito com esse tipo de 'escrita encurtada' e acabam por cometer erros, tanto na elaboração de algum texto, quanto no envio de um simples e-mail profissional”, comenta Erick.

Se por um lado a tecnologia pode deixar as pessoas mal acostumadas, por outro, possibilita novas opções aos leitores, mesmo que de maneira virtual. Sperduti afirma que “a Era Digital também possui seus benefícios e permite o fácil acesso às obras e clássicos da literatura, inclusive por meio de smartphones. O grande problema está na mentalidade do brasileiro em não praticar o hábito da leitura”.