Veja lista de carreiras com escassez de profissionais

A consultoria Michael Page revela as áreas que mais demandam de profissionais qualificados. Falta de fluência no inglês contribui para a escassez.

Douglas Terenciano   Publicado em 01/04/2015, às 15h02

Embora o mercado esteja bastante desafiador neste primeiro trimestre de 2015, sobram ofertas de empregos para profissionais que reúnem habilidades mais difíceis de serem encontradas no mercado. É o que revela pesquisa da Michael Page, consultoria especializada em recrutamento. O levantamento, que foi feito a partir da base de dados da empresa, procurou elencar os profissionais mais complicados de encontrar atualmente.

Confira, a seguir, os profissionais mais procurados no mercado de trabalho, separado por área de atuação:

Finanças e contabilidade

Gerente de contencioso tributário
Gerente jurídico trabalhista (com inglês fluente)
Gerente de compliance

Gerente de R&S
Especialista de folha
Coordenador de relações sindicais

Engenharia

Gestor de SSMA (com inglês fluente e formação técnica na área)
Gestor de manutenção (com conhecimento em equipamentos como ônibus, caminhões, aviões e inglês fluente)

Supply (suprimentos)

Gestores de planejamento de demanda

Tecnologia

Posições em segurança de informação (cyber security em geral)

Recursos humanos

Gerente de universidade corporativa
Gerente de shared services
Coordenador de relações trabalhistas
Especialista em folha de pagamento

Falta qualificação

Para João Marco, diretor-executivo da Michael Page, o Brasil ainda sofre com a falta de mão de obra qualificada em diversas carreiras e posições. “Independente de um cenário econômico mais lento, algumas carreiras continuam sendo indispensáveis para as empresas”, explica. O domínio do inglês, ainda acaba sendo o maior obstáculo para profissionais que atuam como controllers, advogados, entre outros cargos.

O executivo ressalta, ainda, que a escassez de oferta de emprego não afeta os executivos bem qualificados, mas nos casos dos raros, listados pelo estudo, não há o menor indício de crise na empregabilidade. “Os profissionais que não estão empregados sofrem de limitações importantes para as vagas disponíveis”, conclui.

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