Segundo novo estudo, 43% das empresas adotaram o trabalho híbrido no cenário de pós-pandemia de Covid-19
Victoria Batalha Publicado em 26/10/2022, às 09h10 - Atualizado às 09h18
Muitas mudanças aconteceram no mercado de trabalho nos nos últimos dois anos. Para ajudar a frear a contaminação do Coronavírus, muitas empresas precisaram adotar o sistema de trabalho remoto. Agora, com o afrouxamento das regras de distanciamento social, o trabalho híbrido ganhou mais força, permitindo que as pessoas trabalhem alguns dias em casa e outros dentro do escritório.
Segundo uma pesquisa realizada pela IDC Brasil em parceria com a Workspace Google, que entrevistou 900 pessoas, a maioria disse que houve um aumento na produtividade com o sistema de trabalho híbrido. Dos entrevistados, 44% trabalhava de maneira híbrida, 29% presencialmente e 27% trabalhava de maneira remota (home office).
67% das pessoas falaram que preferem trabalhar remotamente, porque não precisam perder tempo se deslocando até o trabalho. 46% falaram que preferem esse modelo porque podem ficar mais tempo com a família e 31% preferem os horários flexíveis. Porém, 51% falaram que sentem falta de tomar café com os colegas de trabalho e 44% sentem falta das reuniões presenciais e da falta de estrutura para trabalhar de home office.
Porém, ao contrário do que se pensa, trabalhar de maneira remota não torna os funcionários completamente isolados de contato social, empresas criaram sistemas e para que existisse uma colaboração e interação entre a equipe, 55% das pessoas que foram entrevistadas falaram que criam com frequência documentos compartilhados e se sentiram muito produtivos. 41% disseram que se sentiram muito mais produtivos durante a pandemia.
Agora, que o isolamento social não é mais tão necessário e que estamos vivendo o momento de pós-pandemia, as empresas e os trabalhadores passaram a repensar sobre o modelo de trabalho. 43% das pessoas entrevistadas, falaram que suas empresas optaram por manter o trabalho híbrido, 47% dos trabalhadores veem com confiança esse modelo de trabalho e 54% dos líderes que foram entrevistados também confiam nesse tipo de trabalho.