Pesquisa revela que 77% dos trabalhadores querem benefícios melhores

De acordo com o levantamento, os benefícios mais buscados pelos trabalhadores são voltados para saúde, seguro de vida e benefícios flexíveis

Victoria Batalha   Publicado em 06/12/2022, às 14h05 - Atualizado às 14h09

Freepik

Os benefícios são uma maneira de reter e atrair talentos para as empresas. Segundo o Relatório de Bem-Estar 2022, feito pela Butterfly, 77% dos entrevistados disseram que gostariam que suas empresas melhorassem o pacote de benefícios oferecido.

Os profissionais ainda listaram quais benefícios consideravam mais importantes, como saúde (26,6%), seguro de vida (16,5%) e benefícios flexíveis (15,8%). Porém, outros benefícios são listados como importantes: vale-alimentação (15,8%), adiantamento de salário (7,8%) e impacto social-doações (5,8%).

Benefícios motivam mais a trabalhar

A pesquisa também revelou, que os benefícios ajudam a motivar na realização do trabalho, foi o que disseram 48% dos entrevistados. Os profissionais também foram questionados sobre o que acham fundamental em relação ao bem-estar. 65,5% apontaram saúde financeira; 56,7% falaram sobre apoio mental e emocional; 56,7% apoio emocional.

Virgínia Vairo, head de Pessoas e Culturas da Betterfly no Brasil, explicou que “Para que as organizações cresçam e se mantenham interessantes para as pessoas, é necessário sempre revisitar os benefícios oferecidos, pensando nas especificidades regionais e nas demandas e atualizações de mercado.”.

O levantamento também mostrou, que 78% dos funcionários se sentem mais mobilizados e se identificam mais quando a empresa promove iniciativas voltadas a causas sociais. Para Virgínia, o altruísmo o altruísmo é fundamental para o bem-estar. “Essa é uma variável importante, pois gera mais otimismo e maior felicidade quando trabalhamos em prol do bem-estar coletivo. À medida em que for oferecido ao colaborador uma experiência de bem-estar alinhada com o que se busca, eles se sentirão mais engajados e comprometidos”, finaliza.

Para ser feita a pesquisa, a Butterfly ouviu mais de quatro mil profissionais em países como Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru e Equador. A idade dos participantes foi de 18 a 65 anos e todos tiveram a possibilidade de escolher mais de uma das alternativas.