Quase 70% dos trabalhadores preferem o modelo híbrido ou home office, diz estudo

Estudo ainda informa que as mulheres têm maior preferência pelo modelo híbrido ou home office do que os homens

Victor Meira   Publicado em 12/08/2022, às 10h10

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A pandemia de covid-19 intensificou a prática do home office para diversas categorias profissionais para manter o distanciamento social, mas com as funções profissionais sendo exercidas em casa mesmo. Com aplicação da vacina e maior controle sanitário, as pessoas iniciaram o movimento de voltar a trabalhar nos escritórios, mas alguns ainda preferem o home office ou o modelo híbrido, em que parte das atividades são feitas na empresa e outra em casa.

Esse fenômeno foi estudado pela consultoria e auditoria PwC Brasil, em parceria com a PageGroup, em que revelou que 67% dos profissionais brasileiros preferem trabalhar no regime híbrido ou 100% em home office. A empresa afirma que ouviu cerca de 1 mil trabalhadores para chegar a esta conclusão. 

Sobre a produtividade desses profissionais, 87% deles afirmam que as atividades podem facilmente serem feitas em casa ou a distância. Vale lembrar que muitas pessoas preferem atuar em escritórios compartilhados e têm a liberdade de trabalhar onde quiserem.

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Em relação ao gênero, 73% das mulheres preferem o regime de home office ou híbrido. Para os homens, o índice cai para 61%. A pesquisa explica que essa diferença ocorre por causa dos cuidados de casa e para inclusão maior das mulheres no mercado de trabalho. 

A área de Gestão de Pessoas da Concert, empresa de tecnologia do segmento elétrico, aponta que depois de três anos trabalhando em home office, as pessoas preferem atuar no modelo Anywhere (como a empresa chama o home office). Deste modo, houve uma diminuição de candidatos qualificados somente por uma restrição de local físico. Assim, as companhias devem investir em soluções para atender as demandas dos colaboradores. 

“Por experiência, feedbacks com os colaboradores e pesquisas internas, o trabalho híbrido gera mais autoconfiança por parte dos colaboradores, bem como autonomia, proatividade, responsabilidade e comprometimento. O microgerenciamento por parte da gestão, não combina com esse modelo de contratação, visto que ele deixa os processos engessados, além de não dar a liberdade do autogerenciamento”, diz a nota da Concert enviada para o JC Concursos. 

Com isso, a quantidade de processos seletivos com modelo híbrido cresce cada vez mais e se torna uma espécie de diferencial para a empresa.

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