Explore as tendências de “quiet ambition” e “quiet quitting” que estão transformando o ambiente de trabalho e como elas refletem a busca por equilíbrio e bem-estar dos funcionários
Victor Meira Publicado em 28/03/2024, às 22h18
O mundo corporativo atual está sendo marcado por duas tendências comportamentais: a quiet ambition (ambição silenciosa) e o quiet quitting (desistência silenciosa). Esses movimentos estão mudando as expectativas e atitudes dos profissionais em relação ao sucesso e engajamento no trabalho.
A “quiet ambition” é uma tendência crescente, especialmente entre a Geração Z, que prioriza um equilíbrio saudável entre a vida pessoal e a carreira, em detrimento da busca incessante por promoções e posições de liderança.
Um estudo da Visier aponta que somente 4% dos funcionários almejam alcançar a alta liderança executiva, enquanto a maioria prefere manter-se como colaboradores individuais, valorizando o tempo com a família e amigos, saúde física e mental, e a oportunidade de viajar.
Por outro lado, o “quiet quitting” reflete um desengajamento progressivo no local de trabalho. De acordo com uma pesquisa da Gallup, 18% dos funcionários nos EUA estão “ativamente desengajados”, e mais da metade não demonstra engajamento suficiente. Esse fenômeno ocorre mais em trabalhadores remotos e híbridos com menos de 35 anos.
Camila D’Andréa, executiva de RH, destaca que essas tendências indicam uma redefinição do conceito de sucesso profissional. A valorização da saúde mental e qualidade de vida está se sobrepondo às aspirações de ascensão corporativa tradicionais. As empresas, portanto, devem estar atentas e adaptar-se, criando ambientes que promovam o bem-estar dos funcionários, oferecendo flexibilidade e reconhecimento significativo de suas conquistas.
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