Quiet Quitting: 2 em cada 3 colaboradores não estão comprometidos com a empresa

Novo estudo revela que 2 em cada 3 colaboradores praticam o "quiet quitting" no ambiente corporativo, destacando desafios para o setor de RH

Victor Meira   Publicado em 29/10/2024, às 15h15

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A falta de engajamento entre profissionais tornou-se um desafio crescente para os setores de Recursos Humanos, que agora lidam com o fenômeno do “quiet quitting”. 

Segundo estudo da plataforma Betterfly, empresa de proteção personalizada com benefícios e impacto social, 2 em cada 3 colaboradores mantêm seus cargos, mas estão cada vez menos comprometidos com suas funções e com a cultura da empresa. Esses trabalhadores, que realizam o mínimo necessário para permanecer no emprego, muitas vezes experimentam altos níveis de estresse e desmotivação. 

O estudo da Workplace Intelligence revela que 83% dos funcionários relatam esse impacto negativo no seu dia a dia profissional.

Entre os sinais que evidenciam essa tendência estão a falta de participação ativa nas equipes, a ausência de entusiasmo e ideias inovadoras, além da desconexão com o propósito da empresa e uma percepção de ausência de reconhecimento. 

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Para muitas empresas, as tentativas de reverter essa tendência incluem programas de bem-estar e atividades de integração, porém, segundo especialistas, o impacto dessas iniciativas ainda é tímido.

A pergunta que permanece nas mentes dos gestores de RH é clara: “Onde estamos falhando?” Para a head de Marketing da Betterfly Brasil, Ana Paula Mattar, um dos erros mais comuns está na tentativa de aplicar soluções uniformes em uma força de trabalho que, atualmente, é composta por até cinco gerações com diferentes necessidades e motivações. 

As empresas terão que trabalhar com foco nas necessidades de cada uma dessas pessoas com um olhar mais personalizado e empático”, destaca Mattar.

Mattar ainda ressalta que iniciativas que visam o bem-estar e o equilíbrio de vida dos profissionais são fundamentais para reter talentos e fortalecer a cultura da empresa. “Estamos orgulhosos em ter consolidado uma plataforma única de bem-estar e seguros, que nos permite trazer uma oferta individualizada e que produz uma mudança significativa, gerando impacto na ponta”, conclui.

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