O estágio terá duração de um ano sem possibilidade de prorrogação, exceto para estudantes com deficiência. Bolsa-auxílio chega a R$ 1.424
Douglas Terenciano Publicado em 18/04/2017, às 15h32
A Secretaria da Administração do Estado da Bahia (SAEB) publicou o edital de processo seletivo que visa ao preenchimento de 2.535 vagas para estagiários de diversas áreas.
Podem se inscrever estudantes de administração, ciências contábeis, direito, jornalismo, medicina veterinária, análise de sistema, arquitetura, ciências econômicas, engenharia civil, engenharia da computação, redes de computadores, ciências biológicas, engenharia agronômica, engenharia ambiental, engenharia de pesca, secretariado, zootecnia, letras, relações internacionais, turismo e hotelaria, secretariado executivo, dentre outros cursos. Confira a lista completa de cursos no edital anexado na notícia.
Os selecionados atuarão em regime de quatro horas diárias, totalizando 20 horas semanais de estágio. O valor da bolsa-auxílio a ser pago pelos órgãos e/ou entidades da Administração Pública Estadual será de R$ 455, além do auxílio-transporte. Já o valor da remuneração na Desenbahia será de R$ 1.424, mais auxílio-transporte.
O estágio terá duração de um ano sem possibilidade de prorrogação, exceto para estudantes com deficiência.
As inscrições serão realizadas até o dia 2 de maio, no site qww.programaestagio.saeb.ba.gov.br.
De acordo com o edital, o estudante que for selecionado para a vaga de estágio disponível receberá e-mail automático do sistema, informando o período em que deverá comparecer ao órgão ou entidade, devendo o candidato em até dez dias úteis a contar da data de recebimento do e-mail convocatório, munido dos seguintes documentos: comprovante de residência; original e cópia da carteira de identidade; original e cópia do Cadastro de Pessoa Física – CPF; original e cópia de carteira de identidade do representante legal, ou do termo de guarda expedida por autoridade judicial, se for o caso; declaração da instituição de ensino informando o semestre letivo, o turno de estudo, o curso de formação e sua natureza presencial; comprovante de matrícula e frequência na instituição de ensino; declaração própria de que não exerce atividade remunerada em órgão público; original e cópia do título de eleitor, se for o caso; original e cópia do certificado de reservista, se for o caso; Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS; comprovação de inscrição no CadÚnico, se for o caso; histórico escolar do ensino médio; declaração da escola em que cursou o ensino médio, como bolsista integral, se for o caso; e e-mail convocatório emitido pelo sistema.
Muitos candidatos perdem boas oportunidades de inserção no mercado por conta do uso inadequado da língua portuguesa. Com as empresas adotando ferramentas como testes ortográficos e redações para funcionar como filtros, o número de trabalhadores e estudantes que não passam sequer na primeira etapa é cada vez maior.
A facilidade da tecnologia contribui para o problema, explica Erick Sperduti, coordenador de recrutamento e seleção do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). “Com o fácil acesso à tecnologia e condições de correções automáticas de texto, pesquisar informações resumidas sem a necessidade de fazer uma busca integral sobre determinado assunto, dificultam o enriquecimento do vocabulário e a organização linguística”, diz.
Outro motivo que acaba influenciando na vida profissional dos candidatos é o costume de abreviar o português nas redes sociais. Ou seja, nem todos conseguem se adequar às mudanças exigidas quando o ambiente sai do universo dos perfis virtuais. “Alguns se condicionam muito com esse tipo de 'escrita encurtada' e acabam por cometer erros, tanto na elaboração de algum texto, quanto no envio de um simples e-mail profissional”, comenta Erick.
Se por um lado a tecnologia pode deixar as pessoas mal acostumadas, por outro, possibilita novas opções aos leitores, mesmo que de maneira virtual. Sperduti afirma que “a Era Digital também possui seus benefícios e permite o fácil acesso às obras e clássicos da literatura, inclusive por meio de smartphones. O grande problema está na mentalidade do brasileiro em não praticar o hábito da leitura”.