Saiba o que é o salário emocional, uma nova modalidade de benefício para os trabalhadores

O salário emocional é uma prática adotada por grandes empresas com o objetivo de melhorar o ambiente de trabalho

Victor Meira   Publicado em 17/08/2022, às 10h56

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A Síndrome do Burnout, doença mental que surge após o indivíduo passar por situações de trabalho desgastantes, é um dos principais problemas para as empresas e, principalmente, para os trabalhadores. Para reduzir os efeitos dessa doença, diversas companhias estão adotando o salário emocional

Você ainda não sabe o que é isso? Fique tranquilo que o JC Concursos explica o que é o salário emocional. Continue conosco para entender essa nova modalidade de benefício trabalhista. 

O salário emocional é um conjunto de fatores que promove incentivos emocionais e motivacionais aos colaboradores, com o objetivo de proporcionar um bom clima organizacional. A função deste benefício é gerar impactos positivos e aumentar o engajamento, comprometimento e produtividade da equipe.

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O modelo foi influenciado por uma política pública adotada em um país asiático, o Butão, que fica na região do Himalaia. Uma das prioridades do governo butanês é promover a FIB, que é a sigla para Felicidade Interna Bruta.

E como a FIB pode ser aplicada no ambiente corporativo? Ora, através de boas práticas que incentivem um bom clima organizacional, sem pressões excessivas do dia a dia ou relacionamentos desgastados, que foram desenvolvidos pela toxicidade da competição no trabalho. 

Assim, o salário emocional visa, acima de tudo, promover um local de trabalho saudável para os colaboradores.

CEO explica as vantagens do salário emocional

Bruno Martins, CEO da Trilha Carreira Interativa, afirma que a iniciativa é uma estratégia e um diferencial para as empresas em tempos de crise. 

Martins ainda explica que o salário emocional é algo além da remuneração financeira, uma vez que ele aborda fatores intangíveis, tais como autonomia, flexibilidade, reconhecimento, treinamentos para desenvolvimento e ações que transmitam segurança aos colaboradores da empresa.

"São iniciativas que vão além do salário econômico e das promoções de carreira e do bônus anual.  Têm um impacto na satisfação e no engajamento e, também, fazem a diferença ao ajudar os colaboradores a se sentirem mais relevantes e valorizados", explica.

Deste modo, as empresas não devem considerar o salário emocional uma despesa, alerta Martins.

"Ele não pode ser considerado uma despesa, mas sim um investimento feito nos funcionários para mantê-lo comprometido e produtivo. Afinal, são fatores que farão toda a diferença para os resultados da organização", finaliza.

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