O setor de jogos no Brasil está em expansão, com projeções bilionárias de crescimento e salários de até R$ 18 mil. Saiba mais sobre as oportunidades e como se preparar para elas
Victor Meira Publicado em 02/07/2024, às 13h56
O setor de jogos no Brasil está em plena expansão. Com projeções bilionárias de crescimento para os próximos anos, a demanda por profissionais qualificados em diversas áreas do universo gamer tem aumentado. De acordo com a previsão do Exploding Topics, o número de jogadores no mundo todo deverá atingir os 3,32 bilhões até o final de 2024.
Enquanto isso, projeções do relatório sobre entretenimento e mídia da PwC indicam que a receita do setor de jogos no Brasil pode duplicar até 2026.
Entre os jogos mais esperados do momento está o GTA 6. Depois de ter seu trailer vazado antes da hora, a empresa responsável pelo game anunciou seu lançamento para o final de 2025. O último jogo da franquia vendeu 200 milhões de cópias, se tornando o segundo título mais vendido de todos os tempos.
Para Rafael Lima, professor do curso de Unreal Engine do Zero ao Pro da EBAC, o mercado de jogos continua crescendo independente da economia.
“Cada vez mais a indústria de games dentro e fora do Brasil se misturam, tornando carreiras internacionais cada vez mais prováveis. A previsão é de que o mercado de games continue crescendo por pelo menos 20 anos antes de saturar”, pontua.
A EBAC, Escola Britânica de Artes Criativas & Tecnologia, aposta no crescimento da área profissionalizante e carreiras relacionadas a jogos no país. A instituição disponibiliza 13 cursos para formar profissionais no setor de jogos, desde Artista 3D para Games e Desenho de Personagens 3D a Game Designer e Desenvolvedor Unity ou Unreal.
De acordo com dados do Glassdoor, o salário médio inicial pode variar entre R$ 5 mil e R$ 8 mil, mas é possível chegar aos R$18 mil de acordo com a região, carga horária e nível de competência.
O setor possui uma ampla gama de atuação e, em cada uma delas, há diversas funções específicas, que são únicas e necessárias para cada etapa do processo de produção de um jogo. Entre elas estão Game Designer, Artista 3D e Desenvolvedor de software.
Daniel Rivers, professor nos cursos de Games da EBAC, destaca também a atuação no mercado indie no Brasil, ou seja, desenvolvedores amadores ou intermediários que se reúnem para produzir jogos independentes, sem patrocínio ou grandes incentivos.
É possível ingressar neste mundo por meio de diversas áreas, mas algumas têm ganhado mais destaque nos últimos anos. “O mercado de 2024 possui uma demanda enorme por profissionais que tenham capacidades como a de programar, mas também há uma crescente por habilidades artísticas”, explica Lima.
Com um mercado em constante expansão, impulsionado tanto pelo crescimento do público gamer quanto pelo avanço das tecnologias, as oportunidades são abundantes e diversificadas. Rivers enfatiza que habilidades de computação e inglês são um grande diferencial para se destacar no setor. Para Lima, se comunicar bem e trabalhar em equipe é essencial, afinal, não há trabalho feito sozinho em Games.
“A convergência de paixão e inovação, aliada ao planejamento de carreira e suporte educacional cria um ambiente fértil para o desenvolvimento de habilidades e construção de uma carreira sólida. Portanto, apostar nesse setor não é apenas seguir uma tendência, é preciso planejar e se especializar num segmento para ter um alto potencial de retorno, tanto profissional quanto financeiro”, conclui Rivers.
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