Upskilling e Reskilling; conheça a importância sobre aprimoramento e requalificação profissional

Entenda a importância do upskilling e reskilling no cenário de trabalho atual, destacando como essas práticas podem ajudar a reduzir a taxa de desemprego e preencher a lacuna de habilidades

Victor Meira   Publicado em 16/05/2024, às 09h41

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Em um mundo cada vez mais digital e em constante transformação, a necessidade de se adaptar e evoluir tornou-se uma constante. Nesse contexto, aparecem os conceitos de upskilling e reskilling, práticas que visam o aprimoramento e a requalificação dos profissionais.

O upskilling refere-se ao aperfeiçoamento das habilidades e competências do trabalhador que já atua em uma determinada área de conhecimento, com o objetivo de melhorar o desempenho e promover o crescimento na carreira. Por outro lado, o reskilling diz respeito à busca por novos conhecimentos para inserir o profissional em uma nova função, o que significa uma requalificação.

Essas práticas têm como um dos seus objetivos reduzir a taxa de desemprego que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chegou a 7,9% no primeiro trimestre de 2024, afetando 8,6 milhões de brasileiros.

No cenário corporativo, essas condutas estão ganhando cada vez mais espaço. Uma ferramenta auxiliar pode ser o teste de carreira gratuito, que direciona tanto empregadores quanto trabalhadores a identificarem lacunas de habilidades e oportunidades de desenvolvimento.

A pandemia da Covid-19 intensificou a necessidade dessas práticas, à medida que os trabalhadores precisavam se adequar ao home office ou ao modelo híbrido, aprendendo a lidar com novas tecnologias para a continuidade e o desenvolvimento de empresas.

Uma pesquisa de 2021, realizada pela empresa de recrutamento especializado Robert Half, em parceria com a Fundação Dom Cabral, ouviu 979 pessoas, entre empregados e desempregados sobre o assunto. Dos entrevistados empregados, 52% fizeram upskilling ou reskilling nas empresas. Entre as motivações citadas pelos participantes, a vontade de aprender foi a principal delas, com 71% das respostas.

A pesquisa evidencia, ainda, que a demanda em aperfeiçoar os profissionais é acompanhada por alguns desafios. Das pessoas entrevistadas, 88% afirmaram que a principal dificuldade é conciliar estudos, cursos e treinamentos com a falta de tempo.

O termo skill gap, também conhecido como lacuna de habilidades, se popularizou com o avanço de novas tecnologias e com a necessidade de capacitar as pessoas para usá-las. Trata-se da disparidade entre as habilidades demandadas pelo mercado de trabalho e aquelas que os trabalhadores apresentam.

Empresas e profissionais reconhecem a importância da qualificação e da requalificação. O movimento envolve investir em programas de desenvolvimento profissional, cursos de capacitação e outras iniciativas para preencher as lacunas identificadas.

Conforme os estudos da Robert Half, organizações que incentivam o desenvolvimento dos funcionários podem experimentar aumento na produtividade e na progressão das carreiras. Uma startup de tecnologia que oferece treinamentos em programação para os colaboradores, por exemplo, além de melhorar a capacidade de inovação, retém talentos, mantendo-se competitiva.

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