Pesquisa aponta que 13% dos brasileiros já perderam o emprego devido ao uso excessivo do celular. Entenda os impactos desse hábito no dia a dia
Victor Meira Publicado em 19/09/2024, às 13h44
Um estudo recente do portal Nomophobia.com revelou um dado alarmante: 1 em cada 10 brasileiros já perdeu o emprego por conta do uso excessivo de celular. A pesquisa também destacou o impacto crescente dos celulares na vida cotidiana, apontando que 87% da população se considera dependente desses dispositivos para realizar suas atividades diárias.
A pesquisa entrevistou mais de 3.000 latino-americanos em seis países, incluindo 758 brasileiros, e foi encomendada pelo portal especializado em nomofobia — termo que descreve o medo de ficar sem o celular e que tem se tornado cada vez mais comum.
O levantamento trouxe à tona como os smartphones estão moldando o comportamento e as rotinas dos brasileiros, para o bem e para o mal.
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O uso de smartphones no Brasil tem aumentado de maneira exponencial. Atualmente, 71% dos entrevistados afirmaram possuir pelo menos um celular, enquanto 27% disseram ter dois. Para muitos, o aparelho se tornou essencial: 79% dos brasileiros declararam que a forma como utilizam seus celulares mudou significativamente nos últimos cinco anos, acompanhando as inovações tecnológicas que expandiram as possibilidades de uso.
Além disso, 85% dos entrevistados destacaram que o smartphone facilita transações financeiras por meio de pagamentos móveis, enquanto 70% utilizam o dispositivo para entretenimento, como ouvir música, assistir filmes e jogar.
Outro dado relevante é que 57% dos brasileiros veem o celular como uma ferramenta educacional, permitindo acesso ao ensino a distância. As redes sociais também desempenham um papel importante na vida dos brasileiros: 30% dos entrevistados relataram ter conhecido seus parceiros amorosos por meio de aplicativos de namoro ou redes sociais.
A pesquisa também revelou alguns hábitos inusitados dos brasileiros quanto ao uso do celular. Por exemplo, 20% dos entrevistados admitiram usar o smartphone durante eventos religiosos, 11% enquanto andavam de bicicleta e 4% durante relações sexuais. Os locais mais comuns de uso são salas de espera (81%), restaurantes (71%) e transporte público (67%).
Apesar dos benefícios e facilidades trazidos pelos smartphones, o uso excessivo desses aparelhos tem gerado consequências negativas para muitos brasileiros. Entre os entrevistados, 79% reconheceram que o uso excessivo do celular já causou problemas pessoais ou profissionais, enquanto 35% afirmaram ter enfrentado dificuldades diretas por conta disso. O impacto no ambiente de trabalho é ainda mais preocupante: 13% dos brasileiros entrevistados relataram que perderam seus empregos devido à dependência do celular.
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O termo nomofobia, cunhado em 2008, deriva da expressão em inglês “no mobile phone phobia”, que se refere ao medo de ficar desconectado do celular. A nomofobia tem se tornado cada vez mais comum à medida que os smartphones ocupam um papel central no dia a dia das pessoas.
A dependência excessiva desses dispositivos pode gerar ansiedade, problemas de concentração e até mesmo conflitos nas relações pessoais e profissionais.
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