Desde sua implantação, em 2004, a avaliação é realizada por amostragem.
Redação Publicado em 21/11/2008, às 11h54
A partir de 2009, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) será universal e não mais amostral. Sendo assim, todos os alunos ingressantes e concluintes dos cursos de graduação, que fazem parte das áreas avaliadas, farão a prova. Desde sua implantação, em 2004, a avaliação é realizada por amostragem.
A alteração está prevista na lei que institui o Enade e a mudança ocorrerá devido a pedidos das Instituições de Ensino Superior (IES), que solicitavam ampliação do número de alunos que prestam o exame. Para garantir a segurança estatística, as amostras eram montadas com grande rigor, o que levava a um percentual bastante alto: entre 60% e 65% do total de estudantes ingressantes e concluintes dos cursos.
Nesta edição foram avaliados 24. 842 cursos de 2.367 instituições. O custo total foi de R$ 25 milhões. Com a universalização, o custo do exame aumentará 30%.
O objetivo do Enade é avaliar os cursos de graduação e a participação dos estudantes é obrigatória. Quem não comparecer no dia do Exame poderá ficar sem o diploma no final do curso. A avaliação é realizada em ciclos com duração de três anos, assim, as 23 áreas de conhecimento avaliadas em 2008 só serão avaliadas novamente em 2011, por exemplo.
Samantha Cerquetani