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Faixa de Gaza: a história por trás do território mais massacrado do mundo

Encravada entre Israel e Egito, a estreita faixa de terra é símbolo de décadas de guerra, disputas religiosas e crises humanitárias

Faixa de Gaza
Faixa de Gaza - JC Concursos
José de Oliveira

José de Oliveira

jrloliveira@jcconcursos.com.br

Publicado em 26/06/2025, às 09h03

Com apenas 365 km², a Faixa de Gaza é um dos territórios mais densamente povoados e conflituosos do mundo. Sua história é marcada por ocupações, guerras, cercos e impasses diplomáticos. Para entender a atual instabilidade no Oriente Médio, é essencial compreender como esse pequeno pedaço de terra se tornou o centro de disputas que atravessam séculos.

De império a colônia: as raízes históricas

A Faixa de Gaza já integrou o Império Otomano por séculos, até passar ao controle britânico após a Primeira Guerra Mundial. Com o fim do Mandato Britânico da Palestina em 1948, Gaza ficou sob domínio do Egito, enquanto Israel foi fundado nas áreas restantes. Desde então, a região se tornou foco de guerras, especialmente nas décadas de 1950, 1960 e 1970.

A guerra de 1967 e a ocupação israelense

Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel tomou a Faixa de Gaza do Egito e ocupou militarmente o território. Mesmo com a retirada formal em 2005, Israel manteve o controle aéreo, marítimo e de fronteiras. A partir daí, Gaza passou a ser administrada pelo Hamas, grupo considerado terrorista por países como EUA, Israel e União Europeia.

Bloqueio e crise humanitária

O bloqueio imposto por Israel e Egito desde 2007 transformou Gaza em uma área isolada. A economia local colapsou, o desemprego ultrapassa 40% e a infraestrutura é constantemente danificada por conflitos armados. A ONU já declarou a região como ‘inabitável’ em múltiplos relatórios. A população, de mais de 2 milhões de pessoas, vive sob forte pressão humanitária.

Implicações globais e o papel do Brasil

A instabilidade em Gaza afeta o equilíbrio político no Oriente Médio e influencia o preço do petróleo e o fluxo migratório na região. O Brasil, como membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU, costuma defender soluções pacíficas e condenar violações civis, mantendo posição de neutralidade ativa. Além disso, acompanha de perto os impactos econômicos indiretos que podem afetar os brasileiros.

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