Pix poderá ser bloqueado em caso de suspeita de golpe: entenda a nova regra

O Banco Central do Brasil anunciou novas medidas de segurança para o sistema de pagamentos instantâneos Pix. A partir do segundo semestre de 2025, instituições financeiras deverão aplicar um bloqueio preventivo automático em transferências consideradas suspeitas de fraude. A medida visa reduzir o número crescente de golpes envolvendo o Pix, especialmente aqueles que utilizam engenharia social, sequestros-relâmpago e estelionato digital.

🔒 Como vai funcionar o bloqueio preventivo do PIX

De acordo com o BC, o novo sistema usará algoritmos de detecção de risco para identificar transações atípicas ou suspeitas. Quando uma operação for classificada como potencialmente fraudulenta, o valor será retido por até 72 horas, período em que será analisado pela instituição financeira responsável. Caso se confirme a tentativa de golpe, o valor não será transferido ao destinatário.

Durante esse tempo, o remetente será notificado e poderá acompanhar o processo de apuração. O objetivo é oferecer uma barreira contra ações criminosas sem comprometer a eficiência do Pix em situações normais.

📱 Quem será afetado e como recorrer

A regra vale tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, e será aplicada de forma automática pelas instituições participantes. Caso o usuário considere o bloqueio indevido, poderá entrar com recurso diretamente no aplicativo de seu banco ou instituição de pagamento, solicitando a liberação imediata após análise manual do caso. A recomendação é manter os aplicativos atualizados, utilizar autenticação em dois fatores e evitar fornecer códigos de segurança ou dados pessoais em ligações ou mensagens suspeitas.

Com a popularização do Pix, o sistema tornou-se alvo recorrente de golpes. A nova medida é parte de um pacote de ações voltado à segurança digital no Brasil. Para mais informações sobre serviços públicos digitais, acesse a seção Brasil e veja também como funcionará o novo aplicativo de benefícios do Governo Federal.