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Reforma Administrativa: líder do governo na Câmara diz que PEC deve ser analisada após as eleições

Ricardo Barro, líder do governo da Câmara, reclama da falta de empenho dos deputados de discutir a reforma administrativa antes das eleições

Reforma Administrativa: líder do governo reclama da falta de apoio dos colegas
Reforma Administrativa: líder do governo reclama da falta de apoio dos colegas - JC Concursos

Victor Meira - victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 06/12/2021, às 14h47

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Apesar da insistência do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a Reforma Administrativa deve ser analisada pelo Congresso Nacional somente após as eleições. Pelo menos é o que afirma o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). 

Na última quinta-feira (08), o deputado paranaense foi entrevistado pelo site Poder 360. Na entrevista, Barros destacou que o texto redigido pelo relator, Arthur Maia (DEM-BA), é “muito bom”, mas que a PEC 32/20, a Proposta de Emenda à Constituição que trata sobre a reforma administrativa, ficará para depois do ano eleitoral. 

Ele ainda critica os deputados que “colocam os interesses eleitorais acima dos interesses do Brasil”. “O interesse eleitoral supera o interesse pelo Brasil, e, aí alguns partidos deixam de fazer o que é certo para fazer o que é conveniente eleitoralmente”, queixa-se o líder do governo.

Mesmo com a crítica pela falta de interesse dos deputados em relação à reforma administrativa, Barros explica que o governo não tem uma pauta específica agora devido a proximidade das eleições em 2022. Com isso, a base governista tem dificuldades de posicionamento em algumas matérias no Congresso Nacional. 

Sobre a reforma tributária, Ricardo Barros reclamou mais uma vez sobre o posicionamento dos seus colegas por causa das eleições do ano que vem. Uma vez que o texto modifica a arrecadação de estados e municípios. Assim, os políticos envolvidos não querem debater este tema a menos de um ano das eleições. 

Apesar das dificuldades deste ano, Barros destaca algumas ações feitas pelo governo federal em 2021. Dentre as ações, ele comenta sobre a privatização da Eletrobras, independência do Banco Central, a compra das vacinas contra a covid-19 e o Pronampe, linha de crédito para as pequenas e médias empresas. 

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