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Adeus ano velho, felizes promessas novas!

Força de vontade, alegria e fé em si mesmo são características fundamentais para o alcance das metas construídas para o novo ano.

Redação
Publicado em 14/01/2011, às 14h29

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2011 já chegou, e não veio sozinho. Uma carreata de pedidos e promessas acompanha o período, recheando os corações de esperança.

Nessa lista há lugar para tudo. Para a resolução dos concurseiros e concursandos de que a aprovação no concurso desejado virá este ano com muito estudo e dedicação; o pedido dos desempregados que esperam a colocação no mercado de trabalho; as promessas de empenho dos funcionários que querem um novo emprego; os pedidos de direcionamento dos profissionais que pretendem mudar de área, e o pensamento positivo dos jovens para encontrar o estágio ou a vaga em programas de trainees compatíveis com a formação.

Sem contar os pedidos pessoais de parar de fumar, se dedicar mais à família, aumentar a paciência, ser mais corajoso. A relação é vasta.

Todas essas pessoas que se propuseram a organizar uma lista de desejos e compromissos, incluindo você que está lendo esse texto, estão no caminho certo, segundo o consultor organizacional e especialista em desenvolvimento das competências de liderança e preparação de equipes, Eduardo Shinyashiki.

“Este é um momento carregado de significados e representa, simbolicamente, novos começos e novas promessas. O processo de criar os objetivos representa, essencialmente, um instrumento de crescimento pessoal e de desenvolvimento das potencialidades, pois estimula o olhar para si mesmo, a atenção aos desejos e sonhos pessoais e representa uma espécie de bússola que indica a direção”, afirma.

Porém, é muito comum chegar ao Ano Novo, conferir a lista elaborada (em pensamento ou no papel) há 365 dias e ver que algumas das metas propostas deixaram de ser cumpridas.

Para que isso não se repita em 2011, só existe um caminho possível na concepção do educador e escritor Eugênio Mussak: disciplina.

De acordo com o especialista, a qualidade pode ser adquirida se houver força de vontade e se for dado significado aos objetivos.

“O que precisa haver é uma conciliação entre o futuro e o presente, porque o futuro será tão melhor ou pior conforme as atitudes no presente. E conciliação nada mais é do que pensar estrategicamente”, argumenta.

Mesmo se estiver escondida bem no íntimo, a disciplina pode ser iluminada com o brilho de questionamentos como ‘onde me encontro atualmente?’, ‘onde quero chegar?’ e ‘como chegarei?’, acompanhados de ações práticas.

“Analise a situação de partida e possível evolução, defina os objetivos e formule estratégias e planos de ação, execução e verificação”, ensina Shinyashiki.

Traçar rotas precisas também abrange a distinção entre o real e o intocável. “Sonhar é extremamente necessário, mas os sonhos precisam ser factíveis. É necessário que cada um analise quais são as potencialidades, as forças e as fraquezas”, esclarece Mussak.

Algumas vezes, porém, os planos não são alcançados por motivos externos, sem relação com a força de vontade ou a determinação. Para enfrentar esses momentos, nada melhor do que abrir os olhos com a mesma perspicácia das aves de rapina e aguçar a autocrítica.

“Treinar a capacidade de antecipar as conseqüências, ou seja, de prever quais resultados as ações poderão ter é fundamental. E se algumas metas se perderem no decorrer do caminho é preciso avaliar se são realmente importantes, pois sempre é possível redirecionar os planos, uma vez que o poder criador está na pessoa e não no objetivo”, explica o consultor organizacional, Eduardo Shinyashiki.

São habilidades como essas que permitem a construção das chamadas atitudes vencedoras, a partir do reconhecimento de que alinhar as intenções com as ações, as emoções com os comportamentos e trabalhar a coerência levam à sabedoria da alma e à realização dos resultados.

“Uma pessoa vencedora é aquela que, primeiramente, tem consciência de ser, de existir e do milagre que é a vida. Todos nós podemos construir atitudes vencedoras, treinar novas formas de pensar e de sentir, inovar a nossa maneira de agir e fortalecer uma mentalidade vencedora. Podemos utilizar e colocar em prática todo o nosso imensurável potencial, redirecionar o nosso foco, as nossas escolhas, e abrir a nossa mente e o nosso coração para as ricas possibilidades que a vida oferece”, resume Shinyashiki.

A opinião é compartilhada por Eugênio Mussak, para quem a concretização das metas deriva dessa postura vencedora. “Sucesso é alcançar o que se quer, é a realização. Tem gente que está sempre transferindo a realização e, até certo ponto, isso está certo, porque temos sempre de melhorar, mas também é preciso curtir o resultado do que foi empreendido”, completa.

Igualmente importante, na visão do educador, é abandonar a postura de vítima e divertir-se, tendo a atitude como a grande direcionadora.

“Não tem de sentir pena de si mesmo, porque ninguém é infalível. Se você não teve um insucesso é porque ou é super-homem/mulher ou é porque nunca fez nada na vida. E eu confio mais na segunda hipótese. Por isso, faça as coisas com alegria, olhe para frente e procure a solução diante dos problemas”, diz.

Assim, aproveite 2011 com a certeza de que aprenderá e se desenvolverá em cada momento vivido, desde que acredite no seu potencial e nos seus sonhos, construindo as rotas e empreendendo as ações necessárias para alcançar as metas sem perder a beleza da viagem rumo à realização.

Diretrizes

Veja alguns conselhos de Eduardo Shinyashiki para você cumprir o que prometeu e chegar a 2012 mais determinado e focado nos seus projetos de vida:

·         Reconheça e treine o poder da atenção;

·         Use a concentração focada como instrumento para direcionar a mente nos objetivos e intentos importantes naquele momento, sem se distrair e agir de forma improdutiva;

·         Eduque sua mente a imaginar e visualizar como se quer ser e agir para fortalecer a experiência real quando precisar daquela ação e desempenho. Assim se está mais preparado porque se “aqueceram” os circuitos neurais do cérebro e foi criada uma mentalidade vencedora;

·         Concentre-se no presente, aprendendo constantemente com o passado e tendo a visão do futuro;

·         Cultive as qualidades de tenacidade, persistência, determinação. Não bastam os dons naturais, os talentos e potenciais se não forem trabalhados, aperfeiçoados, direcionados e colocados a serviço de um objetivo.

Pâmela Lee Hamer

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