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Aprovação pode ser garantida com estudo em casa

Especialista em preparação para concursos públicos dá dicas sobre como planejar o roteiro de estudo, escolher as apostilas e aproveitar bem o material de estudo.

Redação
Publicado em 08/10/2010, às 15h08

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Para passar no concurso público desejado, muitos candidatos optam por iniciar os estudos em uma boa escola preparatória. Esse é geralmente o caminho escolhido para facilitar a compreensão dos vários conhecimentos pedidos nas provas, fixar as matérias em tempo reduzido e manter a motivação.

Mas os concursandos dispostos a estudar em casa também têm grandes chances de ver o nome entre os selecionados, desde que tomem a disciplina e a dedicação como filosofia de vida.

Quem afirma isso é a coordenadora pedagógica da Central de Concursos, Mônica Ferreira Nunes.

Recentemente, a profissional concedeu entrevista à JCTV e deu dicas sobre como passar em concursos públicos estudando em casa.

Confira, abaixo, as orientações de Mônica para você conseguir a aprovação no processo seletivo almejado com o estudo individual.

JC&E – Qual a principal diferença entre estudar em casa e freqüentar um curso preparatório?

Mônica Ferreira Nunes -Estudar sozinho requer muito mais esforço do que quem tem a oportunidade de fazer um curso preparatório, onde há colegas que acabam incentivando e professores que mantêm a motivação sempre num nível alto.

Além disso, o aluno do cursinho ganha tempo, porque assiste a uma aula em que o assunto já está sistematizado e organizado e, por isso, a compreensão é mais rápida.

Só para se ter uma idéia, cada hora de aula assistida corresponde a, aproximadamente, dez horas de estudo individualizado.

JC&E – Como o concursando que opta pelo estudo em casa deve planejar os estudos para ser um dos selecionados?

MFN -No primeiro momento, é preciso ter foco no que se quer. Depois de decidir o concurso público ou o cargo que almeja, ele tem de ter disciplina e determinação no tempo reservado à assimilação do conteúdo programático, ao estudo e ao entendimento de toda a matéria e dos conceitos.

Partindo do princípio que o candidato entendeu a matéria, chega um segundo estágio, que é fixar esse conhecimento. E quando se atinge esse processo, o controle sobre o próprio estudo é fundamental. O que é isso? É analisar o que se sabe mais e menos, o que é preciso estudar mais e a forma como esse estudo vai ser feito.

Tem alunos que aprendem mais escrevendo, outros aprendem mais lendo, outros falando em voz alta; é muito individual.

Para saber a habilidade que possui, o candidato pode se fazer perguntas como: eu preciso fazer um resumo? eu preciso fazer pergunta e resposta? só eu lendo é suficiente?

Depois que o concursando fixou a matéria, ele parte para um terceiro estágio: fazer a revisão periódica.

Na hora da prova não basta só saber o conteúdo, é preciso ser rápido para responder as perguntas. E para ganhar tempo do concorrente é necessário ter o conhecimento automatizado.

JC&E – De que forma o entendimento pode ser automatizado?

MFN -Repetindo de 7 a 12 vezes o mesmo assunto. É preciso revisar até você bater o olho naquela palavra-chave, naquele tema e perceber que já sabe.

JC&E – Nessa etapa, o concursando já entendeu e fixou o conteúdo. Como é feita a manutenção do aprendizado?

MFN -Muitos alunos podem me perguntar: - Mas eu vou ter de estudar, por exemplo, uma apostila de direito constitucional 12 vezes para aprender?

Não, porque na primeira vez você vai levar quatro horas. Na segunda, vai fazer a revisão em apenas duas horas. E na última, vai levar minutos para fazer a revisão.

A revisão do conhecimento, com constância, é necessária para que no dia da prova o saber esteja automatizado.

Então, para o candidato que vai estudar em casa o fundamental é a disciplina. Pode chover, pode fazer sol, pode ter aquela balada que ele está esperando faz um tempão, aquela reunião de amigos que não vê há anos, mas é preciso abdicar de tudo isso e ter disciplina para fazer, rigorosamente, o roteiro de estudo, que é entender, fixar e manter o entendimento.

JC&E – Quais são os conhecimentos mais pedidos nas provas?

MFN -É o que todos chamam de matérias básicas. Nos concursos que requerem o ensino médio as bases são língua portuguesa, interpretação de textos, matemática, direito constitucional, direito administrativo e informática.

Já no ensino superior, o leque de disciplinas é ampliado, porque entra o raciocínio lógico quantitativo, que engloba lógica, matemática financeira e estatística.

Também para este nível de formação são pedidas as contabilidades (geral, avançada, de custos, análise de balanço), economia, administração geral, muita administração pública, auditoria e direitos penal, tributário, civil e comercial.

JC&E – Quando o candidato opta por estudar em casa, geralmente escolhe as apostilas. Qual o cuidado que se deve ter ao adquirir esse material de estudo?

MFN - É fundamental que essa apostila contenha o conteúdo solicitado no edital. Esse é o primeiro passo. Segundo passo: ser atualizada, porque as leis e conceitos se alteram com freqüência. Também é importante buscar uma instituição de referência com qualidade dentro do mercado de concursos públicos e know-how para oferecer o melhor material.

JC&E – Por que a apostila se destaca dentre os materiais de estudo?

MFN - A apostila é fundamental, porque é elaborada por especialistas em concursos públicos, profissionais que estão altamente capacitados e acostumados com as instituições organizadoras dos concursos e que, por isso, acabam vinculando a abordagem ao conteúdo da apostila. Quer dizer, eles sabem, exatamente, como cada organizadora pensa.

A principal vantagem é que a apostila não deixa o aluno se perder no aprofundamento de cada disciplina. E, às vezes, quando o aluno não tem esse norte, esse direcionamento, tem uma tendência a ir aprofundando conhecimentos que muitas vezes não são necessários no concurso público.

Uma boa apostila vai, justamente, direcionar o aluno naquilo que ele precisa para o concurso público. E isso é fundamental, porque o conhecimento aprofundado é infinito.

JC&E – Como o candidato pode aproveitar bem o material de estudo?

MFN - Para isso é preciso concentração, um roteiro de estudo e controle do que se tem de estudar. Agora, é fundamental que o próprio concursando faça o roteiro individual de estudo.

Nessa etapa, a apostila é muito importante, porque é nela que o candidato vai encontrar, aproximadamente, tudo o que precisa.

Com o que está fundamentado na apostila, o concursando vai ter a teoria geral, os exercícios propostos, mas também é necessário que ele busque outros exercícios, outras resoluções, para que tenha um leque de possibilidades maior no conhecimento dos exercícios, do que cai, do que é pedido.

Além da apostila, é fundamental buscar exercícios de provas anteriores.

Pâmela Lee Hamer

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