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Seja persistente até conquistar a carreira pública

Entenda quais são os elementos fundamentais para persistir no sonho da carreira pública, mesmo com as reprovações

Redação
Publicado em 02/08/2013, às 16h31

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Wilson Granjeiro
A frase acima não é minha. Não se sabe o autor, só que se trata de um provérbio chinês, conhecido há muitos anos, talvez alguns séculos, e que vem a calhar para o tema do meu artigo desta semana, que vai tratar exatamente da importância da persistência para o concurseiro que busca a aprovação em concurso público.
Se este é o seu caso, amigo(a) leitor(a), me acompanhe nas próximas ideias sobre o tema, pois acredito que tenho uma boa contribuição para ajudá-lo(a) a alcançar seu objetivo. 
E começo com uma pergunta fundamental: você já foi reprovado(a) alguma vez num concurso? Se a resposta é positiva, então aí vai a primeira lição: as eventuais reprovações que um(a) concurseiro(a) “conquista” ao longo da preparação não podem ser motivo para desistir de fazer aquilo que o deixa feliz. Ao contrário: estes insucessos devem servir de motivação para que você se prepare melhor para correr atrás do seu ideal. Ter persistência e não desanimar diante dos fracassos é fundamental para vencer. E não sou só eu que estou dizendo. Posso listar aqui dezenas de pensadores que refletiram a respeito e produziram verdadeiras pérolas do pensamento humano em poucas palavras. Como, por exemplo, um certo Charles Chaplin, que no cinema se tornou mundialmente conhecido como Carlitos. O que ele disse? A Persistência é o melhor caminho para o êxito.
Elementar, meu caro, como diria Sherlock Holmes ao Dr. Watson, ao resolver mais um mistério engendrado por Sir Arthur Conan Doyle.Nem tanto, direi eu, modestamente, pois há tantos obstáculos no caminho de um concurseiro que nem com todo o poder de dedução sherloquiano serão superados se ele não tiver, antes de tudo, a persistência de um cão farejador treinado para achar alguma coisa escondida.
Conquistar a primeira aprovação, ainda que fora do número de vagas, ou um resultado positivo dentro dos cargos do edital não significa que seu trabalho acabou.
Nunca me canso de comparar o(a) concurseiro(a) ao corredor de maratona, que não admite desistir antes de cruzar a linha de chegada, ao fim de 42.195 metros percorridos. Não importa as dores que esteja sentindo, o cansaço extremo, o peso das pernas, ele segue em frente graças à sua persistência para atingir o objetivo que estabeleceu. Isso acontece com todos os verdadeiros maratonistas, que nunca ficam pelo caminho. Eles sempre acabam chegando, não importa em que colocação. Aliás, na maioria dos casos isso é o de menos. Todo mundo sabe que só um poderá vencer e essa glória só poderá ser alcançada por um atleta de ponta, excepcionalmente bem preparado para ser o melhor da prova. Para os outros, o que conta é vencer o desafio desses 42 km e cruzar a linha de chegada. Assim, eles se sentem tão vencedores quanto o campeão da prova.
O(a) candidato(a) a concurso público precisa saber que o sucesso traz cobranças ainda maiores. Por isso, ele(a) tem que seguir dando o melhor de si e se dedicar ao máximo para manter o bom desempenho em outros certames. Passar para técnico, depois para analista e depois para juiz, porque não? Se essa é a sua visão de futuro, mantenha sempre os pés no chão, mas sem ter medo de se arriscar ou de errar em busca de resultados melhores. Valho-me de outro pensamento da imensa galeria de mentes ilustres que abordaram as virtudes da persistência para reforçar este conceito: O homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes, não tivesse tentado o impossível.
Essas palavras são do filósofo alemão Max Weber e dispensam maiores comentários sobre o ensinamento que contêm. Elas continuam tão válidas hoje quanto na época em que Weber viveu, entre o fim do século XIX e o início do século XX. Delas, podemos retirar uma lição preciosa sobre aquilo que constitui a essência real de nossa existência, que é a busca permanente pela afirmação da vontade, da inteligência e do talento humanos. Quando se tenta o impossível, fica mais fácil alcançar o possível que está diante de nós pela simples atitude de insistir nessa busca sem temer o insucesso. Isso faz parte da vida e da briga pela vaga num concurso. Quem não tem medo de errar, acaba conquistando a vitória na próxima tentativa.
Para transformar o impossível em possível, porém, algumas regras devem ser observadas pelo candidato. Entre elas, estudar com método e metas e praticar exercícios constantemente são estratégias fundamentais para o crescimento profissional e a realização pessoal. Com a concorrência cada vez maior, é um grande erro achar que um dia você vai estar totalmente pronto e não precisará mais buscar aprimoramentos. Durante a vida inteira, sempre é possível aprender algo novo para crescer e aparecer. O genial cearense José de Alencar disse certa vez que o sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos no mínimo fará coisas admiráveis. Concordo em gênero, número e grau com o autor de O Guarani, obra prima da literatura brasileira.
Outro aspecto fundamental para quem deseja ser vitorioso em qualquer atividade é um ensinamento básico para toda a vida: sem paz interior fica mais difícil tocar qualquer projeto, seja profissional ou pessoal. Os aspectos psicológico e físico se refletem no seu desempenho seja qual for o trabalho em que esteja envolvido(a). Como diz a sabedoria popular, seu corpo é seu templo. Cuide dele com carinho e faça atividades, especialmente aeróbicas, que ajudem você a encontrar o equilíbrio físico e mental, oxigenar o cérebro e aumentar a capacidade cognitiva. Isso é realmente importante se você quiser realmente conquistar um cargo público e não apenas ser mais um na fila, esperando a aprovação cair do céu.
Para ser bem sucedido no seu próximo concurso, tente ir além do que esperam de você, pois isso vai o ajudá-lo(a) a sempre tentar se superar. O que você não pode é “pirar” com expectativas exageradas criadas pelos outros, especialmente a família. Eu me recordo que fui reprovado no meu primeiro concurso, do Banco do Brasil, para o qual estava bem preparado, porque quis superar a expectativa dos meus pais e conquistar os primeiros lugares. Além disso, vista a camisa dos seus projetos e defenda-os com unhas e dentes. Quando se luta para fazer o que se ama, o senso do merecimento e a desejada aprovação no concurso dos sonhos vêm em seguida e com louvor. E este é o momento em que você, finalmente, conquista o seu FELIZ CARGO NOVO!
J. W. Granjeiro é diretor-presidente do Gran Cursos; coordenador do Movimento pela Moralização dos Concursos - MMC. www.professorgranjeiro.com. Twitter: @jwgranjeiro. Facebook: /professorgranjeiro
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