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Ano Novo, vida nova. Feliz cargo novo em 2013!

No campo dos concursos públicos, as previsões para 2013 não têm nada de adivinhação. São baseadas em dados concretos que demonstram como o ano será rico de possibilidades

Redação
Publicado em 02/01/2013, às 15h11

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Wilson Granjeiro
“Para ganhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.” (Carlos Drummond de Andrade)
O novo ano começou na terça-feira (1º), e as previsões de praxe servem praticamente para tudo e para todos. Algumas não passam de brincadeira de pseudovidentes que, convenhamos, se pudessem mesmo adivinhar o futuro, estariam arquimilionários. Todavia, no campo dos concursos públicos – que é o que nos interessa –, as previsões para 2013 não têm nada de adivinhação. Muito pelo contrário: são baseadas em dados concretos que demonstram como o ano será rico de possibilidades para quem espera ter o governo como patrão dentro dos próximos 12 meses.
É por isso que minha mensagem aos concurseiros de todo o país é: se vocês estudaram muito no ano que se encerrou, estudem muito mais no que se inicia. Não há tempo a perder: a concorrência é cada vez maior, e os concursos vão começar a pipocar ainda no primeiro trimestre. Quem não estiver preparado, vai dançar. E, infelizmente, não será de alegria.
Todos nós precisamos de uma pausa nas festas de Natal e Ano Novo para recuperar as energias e reiniciar a caminhada logo depois, com as forças renovadas para os 365 dias seguintes. É, pois, natural, justa e compreensível a parada que muitos de nós demos nos últimos 15 dias para essas comemorações junto à família e aos amigos. Afinal, elas também fazem parte do processo de reciclagem das nossas baterias. 
Muitos viajaram. Foram rever pais, irmãos, outros parentes. Em alguns casos, até esposa, marido ou filhos, com quem não puderam estar durante parte do ano, por causa da separação forçada, muitas vezes único meio para que o concurseiro se dedique integralmente à preparação. É duro, é difícil, é sofrido, mas, de vez em quando, necessário. No Gran Cursos, já vi muitos estudantes assim. Considero esses alunos verdadeiros heróis entre os concurseiros, porque levam ao extremo a busca de sua meta, a conquista de um cargo público. 
A eles e a todos os concurseiros, quero reiterar que, em 2013, mais uma vez, estaremos prontos para ajudar, como fazemos há mais de duas décadas, com a nossa experiência, o nosso carinho, o nosso trabalho incansável. Tudo para que o nome desses guerreiros esteja nas listas de aprovados, assim como já esteve o de mais de 500 mil de nossos antigos alunos em concursos anteriores.
A nossa busca por excelência na preparação de candidatos para concursos públicos também é incansável e nunca cessará. Esse é o foco do nosso trabalho. Nós do Gran Cursos jamais abriremos mão de fazer o melhor por aqueles que confiam em nossa tradição, em nosso profissionalismo. É, pois, com tranquilidade que afirmo: continuará sendo assim e, no que depender de nós, ninguém vai ficar pelo caminho, pois saberemos como conduzir cada um até o seu objetivo. 
Venha conosco que você não se decepcionará. O mundo dos concursos é generoso e lhe abrirá uma porta em algum lugar. Eu disse e repito: as perspectivas são as melhores para quem vai concorrer a um cargo público no próximo ano. Nada menos do que 80 mil vagas devem ser abertas pelos governos federal, estaduais e municipais, para todos os níveis de escolaridade.
Somente na área federal, serão oferecidas mais de 50 mil vagas, de acordo com o Ministério do Planejamento. A maior parte delas, nas áreas de educação, saúde e segurança. Entre os concursos que devem atrair mais candidatos estão o da Polícia Federal, o do Banco Central, o da Polícia Rodoviária Federal e o do Ministério da Fazenda, entre outros de setores do governo federal.
Estados e municípios também selecionarão novos funcionários, assim como o Poder Judiciário, cujos tribunais de justiça, como o do Distrito Federal, já têm concursos confirmados. A estimativa é a de que 12 milhões de pessoas disputem cerca de 80 mil vagas, o que corresponde a 10% da população economicamente ativa, de acordo com o jornal O Globo. Os certames terão concorrência de 150 candidatos por vaga, em média.
Se a situação parece boa, ficará melhor ainda. Em cumprimento à Lei de Diretrizes Orçamentárias, a Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento publicou no Diário Oficial da União de 5 de dezembro a Portaria 1.922, segundo a qual o governo federal dispõe, atualmente, de 187.645 vagas para preenchimento por meio de concurso público. O documento informa que, entre agosto de 2011 e o mesmo mês de 2012, houve aumento de 0,8% no número de cargos públicos efetivos (foram criados 5.631 novos postos). Aponta, ainda, redução de 1,66% no número de vagas ociosas, que antes era de 190.821. Como consequência, cresceu em 3,25% a oferta de vagas para servidores com nível superior.
De acordo com a proposta orçamentária do governo enviada ao Congresso Nacional, são estimadas 49.347 contratações para o Executivo, como resultado de concursos públicos realizados ou por realizar. Desse total, 21 mil vagas são destinadas às universidades e institutos federais de ensino técnico.
Na apresentação da proposta orçamentária, a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, informou que estão previstas, entre outras, 2,7 mil vagas no Ministério da Fazenda; 2,3 mil no Instituto Nacional do Seguro Social, e 1,5 mil na Polícia Federal. Serão gastos R$ 2,6 bilhões com o ingresso de servidores e a substituição de terceirizados em 2013.
O panorama é, portanto, para lá de animador. Muito mais do que era no início de 2012, quando estávamos sob o impacto de medidas de contenção de gastos determinadas pelo governo federal, entre as quais a suspensão da realização de concursos públicos e da nomeação de candidatos aprovados em seleções de 2011. Creio que ainda está na memória de todos aquela situação, desencadeada pela crise econômica internacional. Mesmo naquele contexto, longe de entrar em pânico, procurei tranquilizar os concurseiros, mostrando que era inevitável a realização de concursos para o governo federal, a despeito das restrições impostas pela área econômica da ainda incipiente Era Dilma. E os fatos vieram confirmar meu otimismo: logo surgiram novos concursos e as nomeações foram retomadas.
No fim de 2012, o concurso do Conselho Nacional de Justiça, com inscrições abertas até 4 de janeiro, era o que mais chamava a atenção, pois oferece 177 vagas de níveis médio e superior, com salários de R$ 4.052 e de R$ 6.611, respectivamente. Mas o que vem por aí, com editais já na rua ou em preparação, atende a todos os gostos: Polícia Militar e Tribunal de Justiça do DF, Serpro, Itamarati (diplomatas), Ministério do Trabalho (auditor fiscal), Correios, Secretaria da Cultura do GDF, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde, Polícia Civil do DF, Ministério da Justiça, Ministério da Integração Nacional e muitos outros.
Eis o porquê de 2013 ser um ano de muito estudo. Sem dúvida alguma, ele também será de muitas alegrias para os concurseiros. Tenho certeza de que, quando chegarmos ao mês de dezembro, nosso balanço de aprovações será o maior do país. A esta altura de 2013, estaremos outra vez desejando aos nossos alunos, além de um FELIZ ANO NOVO, também um: FELIZ CARGO NOVO!
J. W. Granjeiro é diretor-presidente do Gran Cursos e coordenador do Movimento pela Moralização dos Concursos (MMC). www.professorgranjeiro.com. Twitter: @jwgranjeiro.
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