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Concurseiros viajantes, rumo à aprovação

O mercado de concursos públicos, mesmo com a crise instalada no país neste ano de 2015, tem um movimento constante, com editais sendo abertos diariamente

Cláudia Jones
Publicado em 23/10/2015, às 12h47

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O mercado de concursos, mesmo com a crise instalada no país neste ano de 2015, tem um movimento constante. São editais sendo publicados quase todos os dias, ou, se aprofundássemos mais os estudos, poderíamos até contar com editais sendo abertos diariamente. As prefeituras e os Estados publicam centenas e talvez, somadas, milhares de vagas por mês.
O candidato que começa seus estudos, geralmente, vai na onda da grande repercussão em cima de um concurso de grande porte, como os federais, por exemplo; e, em alguns casos, os estaduais e municipais, que também atraem milhares de pessoas. No entanto, quando esse candidato amadurece um pouco mais, ele acaba vislumbrando oportunidades em outras áreas que são tão atraentes quanto e, por muitas vezes, oferecem maior número de vagas. 
Em um primeiro momento, grande parte dos candidatos olha para este lado: o número de vagas ou a movimentação em torno de grande quantitativo de chamados, como os casos da Petrobras, BB (Banco do Brasil), CEF (Caixa Econômica Federal), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Correios (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT), entre outros, que muitas vezes oferecem um número reduzido de vagas imediatas, mas com uma grande oportunidade para cadastro reserva.
Nessa mesma visão, esses candidatos vislumbram concursos para todo o Estado e fazem as provas fora de sua cidade, indo até mesmo para outros Estados; muitos, seguindo uma área de afinidade (a fiscal, por exemplo). Se houver interesse por essa área, que oferece oportunidades em todas as cidades para os concursos da SMF (Secretaria Municipal de Fazenda) e das Secretarias de Fazenda do Estado do Brasil, com uma remuneração muito desejável, é claro que o candidato toma isso como projeto de vida e começa a projetar-se até fora de sua cidade. Em alguns casos, dá até para o estudante planejar isso sem deixar de levar consigo sua família.
Da mesma forma, outra área que leva uns milhares de concurseiros a programar suas viagens para qualquer lugar do Brasil é a dos tribunais. Muitos focam sua preparação em torno dos tribunais que, frequentemente, têm aberto oportunidades em todo o país. Não ficamos um ano sem que haja concurso neste sentido.
Por exemplo: só em 2015, foram dez concursos para TRTs (Tribunais Regionais do Trabalho) que, incluindo os de juiz do trabalho, tiveram vagas abertas. E ainda há outros que estão previstos para este ano, como o do TRT da 1ª Região, que abrange o Rio de Janeiro e já foi aprovado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em relação à criação de novas varas de trabalho, com possibilidade de 282 oportunidades.
Com os TREs (Tribunais Eleitorais Regionais), o mesmo acontece. Foram seis concursos neste ano e ainda há previsão de lançarem mais editais, entre eles os do TRE/MT, TRE/RN e TRE/SC. Sem contar que alguns ainda estão com inscrições abertas.
Temos também os TCEs (Tribunais de Contas dos Estados) que, só este ano, abriram em oito Estados, para os cargos de técnico, analista e auditor, em várias especialidades, com remunerações que variam de R$ 5 mil a R$ 30 mil. E há previsão para concursos nos TCMs (Tribunais de Contas dos Municípios).
Além dessas oportunidades, os TRFs (Tribunais Regionais Federais) oferecem vagas quase todos os anos em todo o país. Do ano de 2000 até 2015 foram 48 oportunidades ininterruptas para diversas carreiras dentro dos TRFs espalhados por todas as regiões do país. Nesse caso, as remunerações variam entre R$ 4 mil e R$ 23 mil, para cargos de níveis médio e superior.
Em âmbito estadual, podemos contar com os Tribunais de Justiça, que também levam um grande número de concurseiros a arrumar as malas e ir atrás de concursos em outros Estados. Só em 2015, foram 35 concursos abertos, totalizando 2.524 vagas imediatas, mais cadastro reserva, em alguns casos. Os cargos variam de nível médio a superior para diversas carreiras.
Com essas oportunidades, o candidato acaba se tornando um “concurseiro viajante”. E ainda nem falamos dos concursos nacionais que, geralmente, são em Estados muito distantes da lotação da maioria dos candidatos, como PRF (Polícia Rodoviária Federal), PF (Polícia Federal) e outros órgãos e instituições da administração pública federal que provêm vagas para determinado local e, mesmo assim, levam consigo uma gama enorme de candidatos. Sem contar os concursos para a Polícia Civil, que também são encarregados de importar milhares de candidatos.
Quando o concurso se torna um projeto de vida para o candidato, ele consegue romper barreiras e ainda enxergar oportunidade de continuar a estudar para, se desejar, regressar ao seu lugar natal.  Sendo assim, desejo que você consiga vislumbrar o concurso público como um projeto de vida!
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