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Um fim de semana em Brasília

Veja a experiência que a concurseira Aline Saggio teve ao embarcar para Brasília e realizar a prova do Ministério do Turismo

Redação
Publicado em 16/07/2013, às 15h49

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Em abril fui até Brasília para prestar um concurso público do Ministério do Turismo para o cargo técnico de nível superior. O concurso foi sugerido pelo meu professor do curso de pós-graduação em Mídia, Informação e Cultura. Com um valor baixo de inscrição, menos de R$ 10, resolvi garantir minha participação.

Consegui reservar uma diária em uma pousada nos moldes de um albergue, de uma família que aluga quartos para turistas e também moradores. Geralmente pessoas que passam em concursos públicos permanecem lá até terem estabilidade suficiente para conseguir residência fixa. Era a hospedagem mais próxima do local da prova que eu encontrei, cerca de 1,5 km de distância, assim eu poderia ir caminhando e não precisaria contar com transporte público para chegar a tempo no local.

Os organizadores do concurso não informaram o local da prova, até poucos dias antes dela, por isso demorei a comprar minha passagem aérea e acabei pagando um valor bem alto pelo transporte diante do valor inicial de quando havia realizado a inscrição, cerca de dois meses antes.

Na chegada a Brasília tive um pouco de dificuldade de me locomover utilizando o transporte público, por se tratar de um final de semana. Algumas pessoas (autóctones) me informaram que ônibus circular demoraria muito e que com o cair da tarde ficaria mais perigoso andar sozinha sem conhecer a cidade direito, então solicitei um táxi até a Asa Sul, onde ficaria hospedada. O taxista me deixou na porta do albergue e durante o trajeto indicou-me referências de localização, pontos turísticos e os acessos da cidade, muito cordialmente.

Ao final da tarde não havia nenhum comércio aberto nos arredores do local no qual estava hospedada para que eu pudesse comprar comida e alguns objetos de higiene que necessitava. Solicitei informação de um morador que me indicou um supermercado localizado a alguns quarteirões dali. As ruas de Brasília são bem diferentes de outras grandes metrópoles, pois como foi construída com bases militares, a geografia é sinalizada por códigos, letras e números. Os cidadãos brasilienses são pouco receptivos, mas informam muito bem a localização, já que estão bem acostumados com a dinâmica local, que no final de semana, pelo que percebi, é bem morosa.

No geral não tive muitos problemas, mas um pouco de dificuldade de locomoção e informação. Uma cidade diferente, um lugar com novidades é sempre estranho, principalmente quando se está sozinha. Mas não há outra forma de ambientar-se e localizar-se num ambiente diferente que não seja perguntando.

Aline Saggio, especial para o JC&E      

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