Fundada em 10 de fevereiro de 1994, com sede em Brasília (DF), a Agência Espacial Brasileira (AEB) publicou o primeiro concurso público. O edital soma 66 oportunidades de níveis médio e superior, sendo sete para pessoas com necessidades especiais e 13 reservadas aos afrodescendentes.
O período de inscrição será aberto às 10h de 22 de agosto e seguirá até 10 de setembro. Candidatos poderão registrar a participação no site www.cetroconcursos.org.br, pagando taxa de R$ 45 (nível médio) ou R$ 70 (nível superior). Pedidos de isenção poderão ser feitos por concursandos inscritos no CadÚnico e integrantes de família com renda per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar de até três salários mínimos.
Carreiras – Dentre os empregos oferecidos, a função de assistente em ciência e tecnologia (C&T) para o setor de apoio administrativo é a única que pede o ensino médio, bem como experiência mínima de 12 anos na área. Com 12 vagas, o posto paga R$ 3.607,47 iniciais, salário que poderá chegar a R$ 7.398,47 com gratificações de qualificação e de desempenho (GADCT).
As outras 54 colocações são para tecnologista no ramo de desenvolvimento tecnológico (24) e analista em C&T nos setores de gestão da política espacial (10) e gestão administrativa (20). Tendo o ensino superior como menor grau de instrução, as profissões têm remuneração de R$ 4.316,11 a 13.362,67, contando a GADCT e a retribuição por titulação (RT).
Tecnologista – Profissionais que tenham apenas o diploma de graduação em engenharia, ciências exatas ou ciência da Terra podem disputar vagas de tecnologista júnior (3), tecnologista pleno 1 (16) e tecnologista pleno 3 (5). Porém, são pedidos ao menos 11 anos (categoria 3) e três anos (nível 1) em atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
O tempo em pesquisa e desenvolvimento diminui conforme o grau de formação. Para tecnologista 3, a experiência cai para três e oito anos com título de doutor e mestre, respectivamente. Já para tecnologista 1, o doutorado não é considerado e, com mestrado, não é preciso ter atividades em pesquisa. No entanto, a capacidade de realizar pesquisa e desenvolvimento tecnológico relevantes e de forma independente (para nível 3) e a participação em projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico (categoria 1) são considerados para todos os níveis de formação.
Analista – Para concorrer às ofertas é preciso ter diploma de graduação em engenharia ou ciências (sociais aplicadas, exatas, da Terra ou humanas), acrescido de atividades de gestão, planejamento e infraestrutura em C&T e participação em trabalhos interdisciplinares ou na elaboração de sistemas de suporte no setor de ciência e tecnologia. A exceção é o posto de analista em C&T – júnior, com cinco oportunidades, que só pede o nível superior.
O tempo solicitado nas atividades requeridas é de três anos para doutorados e de oito para quem título de mestre, no caso dos cargos de analista em C&T pleno 3 em gestão da política espacial (1) e administrativa (3). Para analista pleno 1 nos ramos espacial (9) e administrativo (12), o título de mestre já exclui a necessidade de experiência, e o doutorado não é considerado.
Provas – Os participantes enfrentarão exames objetivos e discursivos, bem como avaliação de títulos. Os testes de múltipla serão realizados em Brasília (DF) no dia 19 de outubro, com duração de cinco horas. Já os títulos precisarão ser entregues de 15 a 17 de dezembro.
O resultado do concurso é esperado para 5 de fevereiro de 2015. Os contratos terão como base o regime estatutário.
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