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Correspondências oficiais no concurso do INSS

Os concursos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) estão entre os mais disputados no país, só será contemplado o candidato que realmente dominar todo o tema das provas.

Redação
Publicado em 08/04/2015, às 14h18

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Sandra Ceraldi

Os concursos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) estão entre os mais disputados no país, por isso a concorrência é desleal. Só será contemplado o candidato que realmente dominar todo o tema das provas.

Mesmo dependendo de autorização para lançamento do edital, o INSS já movimenta grande parte dos concurseiros, pois pretende abrir 1.150 vagas para perito médico previdenciário (formação em medicina), 1.580 vagas para analista do seguro social (nível superior) e 2.000 vagas para técnico de seguro social (nível médio). Os principais diferenciais são: cargo de nível médio com remuneração de R$ 5.016,87; regime de contratação estatutário; ausência de necessidade de experiência ou preparação de currículo; contratação feita por meio do mérito acadêmico; desenvolvimento na carreira por meio de progressão e promoção, havendo possibilidade de, posteriormente, optar por trabalhar em outros Estados.

Veja também: MPOG autoriza concurso de 950 vagas no INSS

Em língua portuguesa a exigência é: compreensão e interpretação de textos; tipologia textual; ortografia oficial; acentuação gráfica; emprego das classes de palavras; emprego do sinal indicativo de crase; sintaxe da oração e do período; pontuação; concordância nominal e verbal; regências nominal e verbal; significação das palavras e redação de correspondências oficiais.

Dicas sobre correspondências oficiais – A redação oficial é todo ato normativo e toda comunicação do poder público. Caracteriza-se por meio de impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, formalidade, uniformidade, concisão e clareza. Deve ser isenta da interferência da individualidade. O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais é decorrente do próprio caráter público.

O texto oficial não pode apresentar marca de pessoalidade, pois o servidor se comunica em nome do serviço público (administração), por isso há necessidade de tratamento impessoal aos assuntos que constam das comunicações oficiais.

No texto oficial, observa-se o uso do padrão culto da língua: regras da gramática formal e vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma.

As comunicações oficiais respeitam a formalidade, pois os assuntos tratados nas comunicações oficiais apresentam caráter formal, assim é necessário o uso correto de pronomes de tratamento.

Todos os documentos oficiais que tramitam em esferas públicas devem apresentar forma padrão: clareza de digitação; uso de papéis uniformes; correta diagramação do texto.

A qualidade textual nas correspondências ocorre com a objetividade em se comunicar, desse conceito se extrai a concisão, pois o texto deve transmitir o máximo de informações e o mínimo de palavras, resumindo-se em economia linguística na espera pública.

A qualidade básica de todo texto oficial é a clareza, possibilidade imediata de compreensão pelo destinatário da comunicação recebida, por isso há necessidade de atualização gramatical e domínio da norma padrão da língua pelos servidores públicos que são remetentes dessas correspondências.

Bons estudos!

Professora Sandra Ceraldi Carrasco é consultora, especialista em língua portuguesa e autora de livros e periódicos na área. Há mais de 20 anos ministra cursos e palestras com índice recorde de aprovação. Seu mais recente trabalho aborda de forma prática o Acordo Ortográfico. Atualmente é coordenadora de cursos e professora de redação oficial da Academia de Polícia de São Paulo. Contato:  professora.sandracarrasco@uol.com.br.

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