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Definição de metas de estudo

As metas em um estudo são muito importantes. Quando a pessoa está no ensino médio ou superior, geralmente, existem diversas avaliações que dão a chance de o aluno se recuperar.

Redação
Publicado em 05/12/2014, às 17h00

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Fernando Bentes

As metas em um estudo são muito importantes. Quando a pessoa está no ensino médio ou superior, geralmente, existem diversas avaliações que dão a chance de o aluno se recuperar. Porém, em um preparo para concursos públicos, a situação é mais grave, pois só existe um momento, isolado e pontual, que pode definir todo o futuro de uma dedicação: a data da prova. No horizonte do candidato há sempre um esgotamento do tempo, como se o relógio de uma bomba estivesse correndo contra ele. Mas isto não é motivo de desespero.

O ideal é um planejamento que se baseie no edital do concurso anterior. O candidato deve se nortear por dois critérios: as matérias que menos sabe e as que valem mais. Estudar o que já sabe vai agregar alguns poucos acertos na prova. Dedicar o mesmo tempo a uma disciplina que conta 10 pontos, contra outra que conta 50 pontos, é ilógico.

Após fixar a data final do estudo - o dia da prova - e conferir as disciplinas mais importantes, o candidato deve fazer o planejamento de estudo teórico. Aulas presenciais são boas pela possibilidade de tirar dúvida, enquanto as aulas pela internet, têm professores melhores e não exigem um custo econômico e físico com deslocamento. O material escrito, em livros e apostilas impressos ou virtuais permite uma preparação mais profunda, atenta e veloz, mas a pessoa deve ter bastante concentração. Nesta etapa, o candidato deve escolher o modelo de preparação que mais lhe atenda e equacionar quanto tempo demora para estudar todo o conteúdo do edital.

Iniciada a abordagem teórica, o candidato precisa definir sua meta de acerto. 50%, 75%, 95% da prova? O ideal é uma estimativa de 100%, num processo gradual. Por isso, deve entremear o estudo teórico com a prática, por meio de questões de concursos. Pode se fixar na última prova daquele cargo e instituição, depois, parta para os certames anteriores organizados pela banca. Se perceber que seu índice de erros é maior em alguma disciplina, deve separar um tempo para aprofundar seu estudo teórico.

Quanto mais acertar questões, menos nervoso ficará durante a prova, porque estará acostumado a resolver questões daquele perfil de banca, com o mesmo tipo de pergunta e que adota o mesmo padrão de resposta. Obviamente, isto também aumentará suas chances de passar na prova.

Sem estas metas, o candidato terá um estudo errante, sem produtividade e, pior, sem meios de medir a melhoria em sua aprendizagem.

Se não cumprir alguma meta, não tem importância, pelo menos, terá chegado perto. Ninguém nunca conseguirá estudar tudo que gostaria até a data da prova. 

Outra necessidade importante é ter uma margem de flexibilidade para fazer pequenas adaptações necessárias ao longo do estudo. Isto pode ocorrer quando o edital é lançado e muda alguma disciplina que afeta sua preparação; se o candidato percebe que sua produtividade num tema está muito baixa; caso observe que precisa estudar mais um assunto, porque certa banca sempre o cobra nas provas. Não tenha medo de sair do roteiro, contanto que se preserve a estratégia geral de estudo.

Se cumprir estas diretrizes, aquela bomba-relógio da preparação não vai explodir no dia da prova. Ao contrário, servirá apenas como um cronômetro que conta o tempo para a aprovação do candidato.

Fernando Bentes é diretor acadêmico do site Questões de Concursos e professor de direito constitucional da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

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