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Dificuldades? Quem não as tem, levante a mão!

Eu sempre fui a favor do pensamento de que quanto mais erramos, mais perto estamos do nosso objetivo. E é verdade, os erros fazem parte da conquista!

Redação
Publicado em 15/10/2014, às 15h04

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Cláudia Jones

Alguns meses atrás, encontrei-me com alguns alunos no corredor de um cursinho preparatório e eles estavam desanimados, discutindo suas dificuldades na preparação para concurso. Um deles me chamou e disse: “Jones, estamos aqui discutindo e chegamos à conclusão que cada um de nós age de uma forma diferente, mas remamos, remamos e não chegamos a lugar algum até agora”.

Percebi que aqueles alunos não estavam sozinhos mergulhados em suas dúvidas, desânimos e buscas de acertos. Assim como outros milhares, eles eram apenas estudantes que precisavam de uma direção.

Eu sempre fui a favor do pensamento de que quanto mais erramos, mais perto estamos do nosso objetivo. E é verdade, os erros fazem parte da conquista!

O extraordinário é quando o aluno descobre que aquele erro foi prejudicial e consegue mudar o   rumo. Quem é que nunca estudou de forma errada? Todo mundo começa e no início há os erros, os desvios. Ao longo da preparação, quando você amadurece um pouco mais – isso mesmo, amadurecimento é o que mostra ângulos de visões diferentes –, consegue perceber que os erros foram um aprendizado e que a partir deles é possível ajustar o processo.

Não estou aqui falando de pessoas que tiveram uma educação voltada para os estudos desde pequenos. Estou falando de nós, que um dia acordamos, decidimos mudar de vida e vimos no concurso público a grande oportunidade para isso. Assim, chegamos à determinação, cheios de vícios, preguiças, céticos com alguns detalhes e tomados por uma inexperiência inigualável.

Mas, ao longo da caminhada, vamos conseguindo nos ajustar às exigências da preparação, às necessidades da adaptação que por um lado nos torturam, mas que são condições necessárias para o bom desempenho.

Aquele grupinho de alunos não estava em um mundo à parte, e sim dentro de um universo que conta com muitos desses “seres perdidos”. Mas por que isso acontece? Porque as pessoas se sentem tão perdidas e tendo a sensação de que não há evolução?

Um primeiro ponto a ser observado é que há um ledo engano em achar que não há evolução. Como pode não evoluir um ser que está recebendo conhecimento, informação? Evolução há, crescimento existe. O problema talvez seja a forma que cada um conduz determinada situação. Para ser bem sincera, não há uma fórmula pronta que todos possam usar! Existe uma análise de cada situação e ajustes afazer para cada indivíduo que um dia acordou e decidiu ser servidor público. Cada um tem seu estilo de vida, suas obrigações e um mecanismo diferente. Então, a verdade é que os ajustes devem ser avaliados individualmente. Nada melhor do que uma boa dose de organização na bagunça!

Você se lembra que no começo da nossa conversa o aluno me dissera que cada um agia de uma forma e todos chegaram à conclusão que estavam indo sem sentido? É isso! Cada um é cada um.

Acredito que em um somatório geral o que podemos perceber é que não existe um equilíbrio pessoal na preparação, não existe uma organização, um planejamento, metas.

Trabalhar com metas é complicado. E há de se tomar cuidado, pois as metas geram uma certa ansiedade e pressionam a pessoa. Mas é fundamental traçá-las para alcançar o retorno mais rapidamente. Ou, pelo menos, evitar deslizes que podem atrasar a aprovação.

Se olharmos para os estudos como um projeto, é importante que o candidato coloque na ponta do lápis todo o investimento para aquele objetivo, tanto financeiro quanto em relação ao tempo dedicado. Com isso, fica mais fácil estabelecer metas a partir dos conteúdos que farão parte da sua rotina nos próximos meses, talvez anos, em alguns casos. E isso só é possível adquirir com alguns dias de estudos, talvez meses, nos quais haverá a percepção da grandeza dos conteúdos que serão estudados e o grau de complexidade que cada um deles representa para a sua preparação.

Só a partir desta análise pessoal e inicial é que você terá condições de estabelecer uma meta que seja condizente à sua situação de vida e que, principalmente, você possa cumprir com um “belo sorriso no rosto” e que não lhe traga angústias e frustrações.

Por isso, tem uma hora que você precisa parar e colocar no papel tudo o que envolve a sua preparação. Quando isso acontecer, você estará mais seguro e confiante e, com toda a certeza, no caminho certo até a sua aprovação.

Aqueles alunos que citei no início da nossa conversa conseguiram colocar no papel toda a sua programação e partiram em busca do sonho, agora com as metas.

Bons estudos!

Cláudia Jones, especialista em concursos do site Questões de Concursos.

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