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HSPM atende pacientes do SUS sem financiamento suficiente

Pela análise de Eder Gatti, presidente do Sindicato dos Médicos, o HSPM já vinha sendo sucateado e, com a pandemia, suas possibilidades de atendimento são tão baixas como o de qualquer outro do SUS

Coluna do Servidor
Coluna do Servidor - Divulgação

Duarte Moreira
Publicado em 25/05/2020, às 12h16

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Diferentemente do Iamspe, que é financiado majoritariamente pela contribuição do funcionalismo estadual, o Hospital do Servidor Público Municipal é mantido exclusivamente com recursos da Saúde. Por esse motivo, a prefeitura acaba utilizando o equipamento para suprir a demanda do SUS, o que se reflete no atendimento.

Pela análise de Eder Gatti, presidente do Sindicato dos Médicos, o HSPM já vinha sendo sucateado e, com a pandemia, suas possibilidades de atendimento são tão baixas como o de qualquer outro do SUS. “A prefeitura criou um déficit de profissionais concursados e agora busca terceirizações”, denunciou.

“Faltam equipamentos e recursos humanos e existe necessidade de discussão sobre a real função do hospital. O ideal seria que o HSPM fosse totalmente direcionado ao servidor público municipal, mas para isso acontecer a prefeitura teria de dar conta da lacuna assistencial que existe no centro expandido de São Paulo”, ponderou Gatti, que participou, em 8/5, de videoconferência com os parlamentares do PSOL Carlos Giannazi (deputado) e Celso Giannazi (vereador).

A diretora do Sindicato dos Servidores Municipais e membro do conselho gestor da autarquia, Flávia Anunciação afirmou que a demanda é a devolução do hospital à sua finalidade. “Pode continuar havendo atendimento pelo SUS, desde que haja financiamento para isso”, ressaltou. Também atuando na Cipa/HSPE, a auxiliar de enfermagem mostrou sua preocupação com a quantidade e a qualidade dos EPIs disponibilizados.

Professoras de educação infantil exigem o direito de se proteger

“Neste momento de pandemia, o sistema deve garantir os meios para que as mães trabalhadoras permaneçam em casa cuidando de seus filhos pequenos.” Com essa frase, a agente de desenvolvimento infantil Paloma Soares se contrapôs à intenção da prefeitura de Jundiaí de reabrir as creches a partir de 15/6. “Em vez de acolher mães e filhos e lhes garantir o direito ao isolamento social, o município quer as mulheres de volta ao trabalho, fazendo a vontade do empresariado.”

Apoiador das professoras de educação infantil de todo o Estado em sua luta para serem incluídas nas carreiras do magistério, o deputado Carlos Giannazi (PSOL) promoveu, em 5/5, um debate on-line em defesa do direito à vida.

Assistente de direção da Emei Dona Leopoldina, Simone Cavalcante, afirmou que as equipes estão sendo expostas a risco sem nenhum propósito, já que todas as atividades poderiam ser feitas por teletrabalho. Exercendo o mesmo cargo na Emei Parque das Nacões 1, Claudia Guirao ponderou que o momento é de discutir como será a educação pós-pandemia. “Precisamos de mais diálogo.”

O vereador Celso Giannazi (PSOL) acusou Bruno Covas de irresponsabilidade ao obrigar o trabalho presencial nas escolas, fato que já havia denunciado ao Ministério Público em conjunto com o deputado. Ele citou o caso do diretor do CEU Emef Alto Alegre, José Carlos, que infectou-se e levou o vírus a sua casa. Sua esposa Lusia, que naquele momento estava internada em estado grave, veio a falecer horas depois da live. Ela era professora de língua portuguesa na Emef Benedito Calixto.

Fontes: Diário Oficial e Duarte Moreira

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